A experiência com a implantação de uma nova tecnologia, o computador, e as conseqüências para os usuários noviços foi inspiradora desse filme sensacional. A situação nele representada é a que, por analogia com o computador, teria acontecido quando, na Idade Média, se introduziu uma nova tecnologia chamada livro. É um filme sensacional que não se pode perder. Essa versão foi legendada em português por Lorena Tárcia, que foi minha orientanda no Mestrado em Educação da PUC Minas. Category: Comedy
Tags: tecnologia inovação heldesk
Perfil
- Leila de C. Mendes
- Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
- Professora, Mestre em Educação, Psicopedagoga, Especialista em Avaliação Educacional. Atualmente, ministra palestras sobre LEITURA E INTELIGÊNCIA, também escreve material de língua portuguesa EAD para o CCAA e para a EDUCOPÉDIA.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
A LEITURA EM JOGO (um estudo sobre a leitura)
A LEITURA EM JOGO
( um estudo sobre a leitura)
No mundo todo, pesquisadores discutem e fazem prospectivas sobre a situação da leitura na escola. Com a explosão dos meios de comunicação, seria ela substituída pela imagem, ficando relegada apenas ao uso escolar?
A reprodução mecânica da imagem fixa e móvel tira da leitura o privilégio de ser o meio cultural quase exclusivo da informação e difusão cultural. Essa mudança tem efeitos curiosos: nos países desenvolvidos os novos meios incrementam a leitura, nos menos desenvolvidos ele entra em crise: tanto dentro da escola, quanto fora dela.
Dentro da escola o ensino da leitura se torna mais difícil; aumenta o número de crianças que ao fim de dois ou mais anos não sabem ler, ou leem precariamente. Fora dela, o hábito de ler de livros, especialmente literários e científicos, decresce de forma notável.
Diante de tais evidências, torna-se necessário resgatar a máxima de que a leitura mantém uma função importante no mundo atual e tem vantagens claras sobre os meios de comunicação de massa baseados na imagem e na palavra oral. Logo, torna-se importante e necessário tomar uma série de medidas para superar a crise e permitir que nossos estudantes não se vejam privados de um meio fundamental para o seu desenvolvimento.
No entanto, essa nova demanda não permitiu ainda, uma reformulação nos cursos superiores. Os cursos de licenciatura tocam por cima a problemática relacionada ao ensino da leitura, gerando despreparo e lacunas na formação dos professores. Os chamados “guias curriculares” também deixam a desejar e, em sala de aula, o professor tem de realizar os malabarismos mais escabrosos quando tem de desempenhar o seu papel de orientador da leitura.
Assim, a leitura não tem ocupado o devido lugar depois que o aluno aprende a ler. Geralmente, ela só é destaque nas séries próximas à Classe de Alfabetização. Depois, o que mais preocupa aos educadores são a produção escrita e a escolha dos livros de literatura (extraclasse), que, como o nome já diz, são lidos fora da escola.
Mas como formamos o leitor? Que sabemos sobre a leitura, sobre o ato de ler, sobre os fatores cognitivos envolvidos ao ler, sobre as diversas concepções de leitura e suas relações com as concepções de sujeito e de mundo, sobre os critérios que podem nos orientar na hora de escolher um livro?
Como professora, tenho procurado entender o ato de ler, a partir de minhas próprias experiências: de leitora; as vividas em sala de aula com os alunos a quem apresento textos; como aluna do curso de Doutorado na UERJ e também com outras pessoas que já se debruçaram muito sobre o assunto e que escreveram o que pensam sobre ele. O texto escrito possibilita isso. O contato com outros de outros tempos e espaços. São essas aprendizagens que pretendo dividir com vocês, criando um espaço de reflexão sobre a leitura.
Carga horária: 20 horas
Módulos: 8
Duração do curso: a combinar
Ementa: leitura – conceito – importância – justificativa- concepções – fatores cognitivos – conhecimento prévio – estratégias – critérios seleção leitura.
Objetivo geral: Refletir sobre as práticas cotidianas de leitura à luz de referenciais teóricos que fundamentam essas atividades.
Módulos
Carga horária
Conteúdo
Objetivos Específicos
1º.
2h 30
· Introdução:
· Importância e justificativa da leitura
Refletir sobre a leitura no mundo em seus múltiplos aspectos e possibilidades.
Refletir e aprofundar o conhecimento sobre a importância da leitura na vida das pessoas.
2º.
2h 30
O que é ler: Concepções de leitura
Conhecer e relacionar diferentes concepções de leitura com diferentes concepções de sujeito.
4º.
2h 30
Compreensão
Conhecer e refletir sobre os fatores cognitivos envolvidos no ato de ler.
5º.
2h 30
Conhecimento prévio
O que é conhecimento prévio e qual a sua importância nos processos de leitura
6º.
5h
Estratégias de leitura
Conhecer as estratégias de leitura ( antes, durante e após)
7º.
2h 30
O trabalho com diferentes tipos de textos
Aprofundar o conhecimento sobre diferentes tipos de textos e suas possibilidades de trabalho.
8º.
2h 30
Encerramento e avaliação
Correção dos exercícios, debate sobre as aprendizagens realizadas.
( um estudo sobre a leitura)
No mundo todo, pesquisadores discutem e fazem prospectivas sobre a situação da leitura na escola. Com a explosão dos meios de comunicação, seria ela substituída pela imagem, ficando relegada apenas ao uso escolar?
A reprodução mecânica da imagem fixa e móvel tira da leitura o privilégio de ser o meio cultural quase exclusivo da informação e difusão cultural. Essa mudança tem efeitos curiosos: nos países desenvolvidos os novos meios incrementam a leitura, nos menos desenvolvidos ele entra em crise: tanto dentro da escola, quanto fora dela.
Dentro da escola o ensino da leitura se torna mais difícil; aumenta o número de crianças que ao fim de dois ou mais anos não sabem ler, ou leem precariamente. Fora dela, o hábito de ler de livros, especialmente literários e científicos, decresce de forma notável.
Diante de tais evidências, torna-se necessário resgatar a máxima de que a leitura mantém uma função importante no mundo atual e tem vantagens claras sobre os meios de comunicação de massa baseados na imagem e na palavra oral. Logo, torna-se importante e necessário tomar uma série de medidas para superar a crise e permitir que nossos estudantes não se vejam privados de um meio fundamental para o seu desenvolvimento.
No entanto, essa nova demanda não permitiu ainda, uma reformulação nos cursos superiores. Os cursos de licenciatura tocam por cima a problemática relacionada ao ensino da leitura, gerando despreparo e lacunas na formação dos professores. Os chamados “guias curriculares” também deixam a desejar e, em sala de aula, o professor tem de realizar os malabarismos mais escabrosos quando tem de desempenhar o seu papel de orientador da leitura.
Assim, a leitura não tem ocupado o devido lugar depois que o aluno aprende a ler. Geralmente, ela só é destaque nas séries próximas à Classe de Alfabetização. Depois, o que mais preocupa aos educadores são a produção escrita e a escolha dos livros de literatura (extraclasse), que, como o nome já diz, são lidos fora da escola.
Mas como formamos o leitor? Que sabemos sobre a leitura, sobre o ato de ler, sobre os fatores cognitivos envolvidos ao ler, sobre as diversas concepções de leitura e suas relações com as concepções de sujeito e de mundo, sobre os critérios que podem nos orientar na hora de escolher um livro?
Como professora, tenho procurado entender o ato de ler, a partir de minhas próprias experiências: de leitora; as vividas em sala de aula com os alunos a quem apresento textos; como aluna do curso de Doutorado na UERJ e também com outras pessoas que já se debruçaram muito sobre o assunto e que escreveram o que pensam sobre ele. O texto escrito possibilita isso. O contato com outros de outros tempos e espaços. São essas aprendizagens que pretendo dividir com vocês, criando um espaço de reflexão sobre a leitura.
Carga horária: 20 horas
Módulos: 8
Duração do curso: a combinar
Ementa: leitura – conceito – importância – justificativa- concepções – fatores cognitivos – conhecimento prévio – estratégias – critérios seleção leitura.
Objetivo geral: Refletir sobre as práticas cotidianas de leitura à luz de referenciais teóricos que fundamentam essas atividades.
Módulos
Carga horária
Conteúdo
Objetivos Específicos
1º.
2h 30
· Introdução:
· Importância e justificativa da leitura
Refletir sobre a leitura no mundo em seus múltiplos aspectos e possibilidades.
Refletir e aprofundar o conhecimento sobre a importância da leitura na vida das pessoas.
2º.
2h 30
O que é ler: Concepções de leitura
Conhecer e relacionar diferentes concepções de leitura com diferentes concepções de sujeito.
4º.
2h 30
Compreensão
Conhecer e refletir sobre os fatores cognitivos envolvidos no ato de ler.
5º.
2h 30
Conhecimento prévio
O que é conhecimento prévio e qual a sua importância nos processos de leitura
6º.
5h
Estratégias de leitura
Conhecer as estratégias de leitura ( antes, durante e após)
7º.
2h 30
O trabalho com diferentes tipos de textos
Aprofundar o conhecimento sobre diferentes tipos de textos e suas possibilidades de trabalho.
8º.
2h 30
Encerramento e avaliação
Correção dos exercícios, debate sobre as aprendizagens realizadas.
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CURSOS,
LÍNGUA PORTUGUESA
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Casa Brasil abre inscrições para curso de alfabetização
Casa Brasil abre inscrições para curso de alfabetização
A Prefeitura do Rio através da Secretaria Especial de Ciência e Tecnologia informa que se encontram abertas às inscrições para o curso de alfabetização para jovens, adultos e idosos através do programa Brasil Alfabetizado (PBA) da Rede Casa Brasil. O curso é uma parceria do Governo Federal com a Secretaria Estadual de Educação.
As inscrições terminam no dia 07/08, sexta-feira, e os interessados podem se inscrever gratuitamente na administração da Casa Brasil, das 9h às 16h, na Unidade Casa Brasil CIAD Mestre Candeia, na Av. Presidente Vargas, nº 1997, térreo, Centro, com os seguintes documentos: carteira de identidade, CPF e comprovante de residência. A idade mínima é de 15 anos e os portadores de necessidades especiais também terão espaço no programa Brasil Alfabetizado (PBA).
A iniciativa faz parte do programa Brasil Alfabetizado da Rede Casa Brasil que tem como proposta abrir portas de acesso à cidadania e o despertar do interesse pela elevação da escolaridade.
O curso, com início previsto para o mês de agosto, terá suas aulas ministradas no auditório da Casa Brasil, de segunda às quintas-feiras de 08 às 10h, de 10:30 às13h, das 13 às 15:30 e das 15:30 às 18h.
O Projeto Rede Casa Brasil é fruto de parceria entre a Prefeitura do Rio e o Governo Federal, por meio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e tem o propósito de implantar um espaço destinado à convergência das ações do governo federal nas áreas de inclusão digital, social e cultural, geração de trabalho e renda, ampliação da cidadania e popularização da ciência e da arte .
A Prefeitura do Rio através da Secretaria Especial de Ciência e Tecnologia informa que se encontram abertas às inscrições para o curso de alfabetização para jovens, adultos e idosos através do programa Brasil Alfabetizado (PBA) da Rede Casa Brasil. O curso é uma parceria do Governo Federal com a Secretaria Estadual de Educação.
As inscrições terminam no dia 07/08, sexta-feira, e os interessados podem se inscrever gratuitamente na administração da Casa Brasil, das 9h às 16h, na Unidade Casa Brasil CIAD Mestre Candeia, na Av. Presidente Vargas, nº 1997, térreo, Centro, com os seguintes documentos: carteira de identidade, CPF e comprovante de residência. A idade mínima é de 15 anos e os portadores de necessidades especiais também terão espaço no programa Brasil Alfabetizado (PBA).
A iniciativa faz parte do programa Brasil Alfabetizado da Rede Casa Brasil que tem como proposta abrir portas de acesso à cidadania e o despertar do interesse pela elevação da escolaridade.
O curso, com início previsto para o mês de agosto, terá suas aulas ministradas no auditório da Casa Brasil, de segunda às quintas-feiras de 08 às 10h, de 10:30 às13h, das 13 às 15:30 e das 15:30 às 18h.
O Projeto Rede Casa Brasil é fruto de parceria entre a Prefeitura do Rio e o Governo Federal, por meio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e tem o propósito de implantar um espaço destinado à convergência das ações do governo federal nas áreas de inclusão digital, social e cultural, geração de trabalho e renda, ampliação da cidadania e popularização da ciência e da arte .
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sexta-feira, 26 de junho de 2009
Michael Jackson está vivo!
Michael, Gandhi, Raul Seixas, Elis, Renato Russo, Picasso, Tarsila, Clarice, Drumond, Veríssimo, Machado, Einstein, Santos Dumont, Pasteur, todos vivos! Imortais!
Imortal seria a palavra mais adequada?... aquele que não morre. O que é a morte? O que é a vida?
Platão, distante de nós milhares de anos, já nos prevenia sobre a subjetividade da realidade. Falamos de Platão, cantamos as músicas de Michael, lemos Machado, admiramos Tarsila e Picasso. Eles vivem entre nós através do legado, da herança que deixaram.
Hoje, o mundo inteiro sente a partida do nosso querido ídolo, mas paradoxalmente, ele parece estar mais vivo do que nunca. Suas músicas e vídeos são acessados no mundo inteiro a cada fração de segundo. Nas rodas de conversa, nos telejornais, nas revistas, nas rádios, nas lojas...cada um presta a sua homenagem ao mesmo tempo em que recorda melancolicamente (?) parte de sua infância, quando o grupo Jackson Five virou fenômeno.
Michael Jackson rompeu com o passado, inovou, transgrediu, surpreendeu o mundo com sua música, com sua dança, com as suas palavras.
Suas palavras, traduzidas em suas músicas, nos falam de amor e solidão, de felicidade e tristeza, de dor e alegria, de fome e de doação, de doença e de cura, do preto e do branco,
Um tema recorrente nas suas letras era a existência de um lugar melhor para se viver. Um lugar às vezes misterioso, outras vezes, criado por nós. Logo, o que estava presente era a esperança. Sua música trazia consigo a esperança de um mundo melhor, fosse esse mundo o que conhecemos, ou algum outro onde talvez, ele habite agora.
Dizem que uma ação vale mais do que mil palavras. Digo que uma palavra vale mais do que mil ações. Uma palavra bem dita, dita na ponta da língua, dita o amor, dita a crença, dita o pensamento, dita o homem. Talvez Michael não tenha conseguido até ontem transformar-se naquilo que ditava e acreditava, Quem sabe, de hoje em diante ele não complete sua obra?
Heal the world
Michael Jackson
There's a place in your heart
And I know that it is love
And this place could be much
Brighter than tomorrow
And if you really try
You'll find there's no need to cry
In this place you'll feel
There's no hurt or sorrow
There are ways to get there
If you care enough for the living
Make a little space
Make a better place ...
Heal the world
Make it a better place
For you and for me
And the entire human race
There are people dying
If you care enough for the living
Make it a better place
For you and for me
If you want to know why
There's love that cannot lie
Love is strong
It only cares of joyful giving
If we try we shall see
In this bliss we cannot feel
Fear od dread
We stop existing and start living
The it feels that always
Love's enough for us growing
So make a better world
Make a better place ...
Heal the world
Make it a better place
For you and for me
And the entire human race
There are people dying
If you care enough for the living
Make a better place for you and for me
And the dream we were conceived in
Will reveal a joyful face
And the world we once believed in
Will shine again in grace
Then why do we keep strangling life
Wound this earth, crucify its soul
Though it's plain to see
This world is heavenly
Be god's glow
We could fly so high
Let our spirits never die
In my heart I feel you are all my brothers
Create a world with no fear
Together we cry happy tears
See the nations turn their swords into plowshares
We could really get there
If you cared enough for the living
Make a little space
To make a better place ...
Heal the world
Make it a better place
For you and for me
And the entire human race
There are people dying
If you care enough for the living
Make a better place for you and for me
...
There are people dying
If you care enough for the living
Make a better place for you and for me
...
You and for me ...
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quarta-feira, 24 de junho de 2009
PAPO CABEÇA - DIVERSIDADE, SEXUALIDADE E GÊNERO NA ESCOLA
O Seminário Educação, Sexualidade, Gênero e Diversidade é uma realização da Universidade Federal do Rio de Janeiro, através do Programa Papo Cabeça e Projeto Diversidade Sexual na Escola.
O objetivo do Seminário é criar um espaço de troca e articulação entre pesquisadores, estudantes, profissionais de educação e saúde, ativistas e representantes da sociedade civil que desenvolvem pesquisas e ações no campo da Sexualidade, do Gênero e da Educação.
Vamos aqui entender a Escola como um espaço de construção de significados, representações, valores, identidades e normatizações, em especial no que diz respeito a gênero e sexualidade. Nos últimos anos se desenvolveram políticas públicas em sexualidade que têm como espaço fundamental de atuação a Escola. Mas essas políticas têm sido bem sucedidas? Que concepções teóricas e políticas estão por trás dessas ações? Qual o papel da Universidade no desenvolvimento dessas ações e dessas políticas? Como diferentes linhas dentro do próprio pensamento científico vão significar a sexualidade?
Essas e outras questões estarão em discussão durante mesas redondas, apresentações de trabalho e bate-papos, ao longo do seminário. A sua participação, não só assistindo, mas debatendo e trazendo a sua experiência, é fundamental.
Período
11, 12 e 13 de agosto de 2009
Local
Fórum de Ciência e Cultura
Universidade Federal do Rio de Janeiro - Praia Vermelha
Rio de Janeiro
Realização
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Programa Papo Cabeça
Projeto Diversidade Sexual na Escola
Apoio Institucional
Pró-Reitoria de Extensão
Financiamento
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade
www.papocabeca.me.ufrj.br/seminario
(21) 2598-9691
O objetivo do Seminário é criar um espaço de troca e articulação entre pesquisadores, estudantes, profissionais de educação e saúde, ativistas e representantes da sociedade civil que desenvolvem pesquisas e ações no campo da Sexualidade, do Gênero e da Educação.
Vamos aqui entender a Escola como um espaço de construção de significados, representações, valores, identidades e normatizações, em especial no que diz respeito a gênero e sexualidade. Nos últimos anos se desenvolveram políticas públicas em sexualidade que têm como espaço fundamental de atuação a Escola. Mas essas políticas têm sido bem sucedidas? Que concepções teóricas e políticas estão por trás dessas ações? Qual o papel da Universidade no desenvolvimento dessas ações e dessas políticas? Como diferentes linhas dentro do próprio pensamento científico vão significar a sexualidade?
Essas e outras questões estarão em discussão durante mesas redondas, apresentações de trabalho e bate-papos, ao longo do seminário. A sua participação, não só assistindo, mas debatendo e trazendo a sua experiência, é fundamental.
Período
11, 12 e 13 de agosto de 2009
Local
Fórum de Ciência e Cultura
Universidade Federal do Rio de Janeiro - Praia Vermelha
Rio de Janeiro
Realização
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Programa Papo Cabeça
Projeto Diversidade Sexual na Escola
Apoio Institucional
Pró-Reitoria de Extensão
Financiamento
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade
www.papocabeca.me.ufrj.br/seminario
(21) 2598-9691
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SEXUALIDADE
terça-feira, 23 de junho de 2009
PASSEIO SOCRÁTICO - Frei Beto
Ao visitar em agosto a admirável obra social de Carlinhos Brown, no Candeal, em Salvador, ouvi-o contar que na infância, vivida ali na pobreza, ele não conheceu a fome. Havia sempre um pouco de farinha, feijão, frutas e hortaliças.
"Quem trouxe a fome foi a geladeira", disse.
O eletrodoméstico impôs à família a necessidade do supérfluo: refrigerantes, sorvetes etc. A economia de mercado, centrada no lucro e não nos direitos da população, nos submete ao consumo de símbolos. O valor simbólico da mercadoria figura acima de sua utilidade. Assim, a fome a que se refere Carlinhos Brown é inelutavelmente insaciável.
É próprio do humano - e nisso também nos diferenciamos dos animais - manipular o alimento que ingere. A refeição exige preparo, criatividade, e a cozinha é laboratório culinário, como a mesa é missa, no sentido litúrgico.
A ingestão de alimentos por um gato ou cachorro é um atavismo desprovido de arte. Entre humanos, comer exige um mínimo de cerimônia: sentar à mesa coberta pela toalha, usar talheres, apresentar os pratos com esmero e, sobretudo, desfrutar da companhia de outros comensais.
Trata-se de um ritual que possui rubricas indeléveis. Parece-me desumano comer de pé ou sozinho, retirando o alimento diretamente da panela.
Marx já havia se dado conta do peso da geladeira. Nos "Manuscritos econômicos e filosóficos" (1844), ele constata que, "o valor que cada um possui aos olhos do outro é o valor de seus respectivos bens.
Portanto, em si o homem não tem valor para nós. "O capitalismo de tal modo desumaniza que já não somos apenas consumidores, somos também consumidos. As mercadorias que me revestem e os bens simbólicos que me cercam é que determinam meu valor social.
Desprovido ou despojado deles, perco o valor, condenado ao mundo ignaro da pobreza e à cultura da exclusão.
Para o povo maori da Nova Zelândia cada coisa, e não apenas as pessoas, têm alma. Em comunidades tradicionais de África também se encontra essa interação matéria-espírito. Ora, se dizem a nós que um aborígene cultua uma árvore ou pedra, um totem ou ave, com certeza faremos um olhar de desdém.
Mas quantos de nós não cultuam o próprio carro, um determinado vinho guardado na adega, uma jóia?
Assim como um objeto se associa a seu dono nas comunidades tribais, na sociedade de consumo o mesmo ocorre sob a sofisticada égide da grife.
Não se compra um vestido, compra-se um Gaultier; não se adquire um carro, e sim uma Ferrari; não se bebe um vinho, mas um Château Margaux.. A roupa pode ser a mais horrorosa possível, porém se traz a assinatura de um famoso estilista a gata borralheira transforma-se em cinderela...
Somos consumidos pelas mercadorias na medida em que essa cultura neoliberal nos faz acreditar que delas emana uma energia que nos cobre como uma bendita unção, a de que pertencemos ao mundo dos eleitos, dos ricos, do poder. Pois a avassaladora indústria do consumismo imprime aos objetos uma aura, um espírito, que nos transfigura quando neles tocamos. E se somos privados desse privilégio, o sentimento de exclusão causa frustração, depressão, infelicidade.
Não importa que a pessoa seja imbecil. Revestida de objetos cobiçados, é alçada ao altar dos incensados pela inveja alheia. Ela se torna também objeto, confundida com seus apetrechos e tudo mais que carrega nela, mas, não é ela: bens, cifrões, cargos etc.
Comércio deriva de "com mercê", com troca. Hoje as relações de consumo são desprovidas de troca, impessoais, não mais mediatizadas pelas pessoas..
Outrora, a quitanda, o boteco, a mercearia, criavam vínculos entre o vendedor e o comprador, e também constituíam o espaço das relações de vizinhança, como ainda ocorre na feira.
Agora o supermercado suprime a presença humana. Lá está a gôndola abarrotada de produtos sedutoramente embalados. Ali, a frustração da falta de convívio é compensada pelo consumo supérfluo.. "Nada poderia ser maior que a sedução" - diz Jean Baudrillard - "nem mesmo a ordem que a destrói."
E a sedução ganha seu supremo canal na compra pela internet. Sem sair da cadeira o consumidor faz chegar à sua casa todos os produtos que deseja..
Vou com freqüência a livrarias de shoppings. Ao passar diante das lojas e contemplar os veneráveis objetos de consumo, vendedores se acercam indagando se necessito algo. "Não, obrigado. Estou apenas fazendo um passeio socrático", respondo. Olham-me intrigados. Então explico: Sócrates era um filósofo grego que viveu séculos antes de Cristo. Também gostava de passear pelas ruas comerciais de Atenas. E, assediado por vendedores como vocês,
respondia:
"Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz".
"Quem trouxe a fome foi a geladeira", disse.
O eletrodoméstico impôs à família a necessidade do supérfluo: refrigerantes, sorvetes etc. A economia de mercado, centrada no lucro e não nos direitos da população, nos submete ao consumo de símbolos. O valor simbólico da mercadoria figura acima de sua utilidade. Assim, a fome a que se refere Carlinhos Brown é inelutavelmente insaciável.
É próprio do humano - e nisso também nos diferenciamos dos animais - manipular o alimento que ingere. A refeição exige preparo, criatividade, e a cozinha é laboratório culinário, como a mesa é missa, no sentido litúrgico.
A ingestão de alimentos por um gato ou cachorro é um atavismo desprovido de arte. Entre humanos, comer exige um mínimo de cerimônia: sentar à mesa coberta pela toalha, usar talheres, apresentar os pratos com esmero e, sobretudo, desfrutar da companhia de outros comensais.
Trata-se de um ritual que possui rubricas indeléveis. Parece-me desumano comer de pé ou sozinho, retirando o alimento diretamente da panela.
Marx já havia se dado conta do peso da geladeira. Nos "Manuscritos econômicos e filosóficos" (1844), ele constata que, "o valor que cada um possui aos olhos do outro é o valor de seus respectivos bens.
Portanto, em si o homem não tem valor para nós. "O capitalismo de tal modo desumaniza que já não somos apenas consumidores, somos também consumidos. As mercadorias que me revestem e os bens simbólicos que me cercam é que determinam meu valor social.
Desprovido ou despojado deles, perco o valor, condenado ao mundo ignaro da pobreza e à cultura da exclusão.
Para o povo maori da Nova Zelândia cada coisa, e não apenas as pessoas, têm alma. Em comunidades tradicionais de África também se encontra essa interação matéria-espírito. Ora, se dizem a nós que um aborígene cultua uma árvore ou pedra, um totem ou ave, com certeza faremos um olhar de desdém.
Mas quantos de nós não cultuam o próprio carro, um determinado vinho guardado na adega, uma jóia?
Assim como um objeto se associa a seu dono nas comunidades tribais, na sociedade de consumo o mesmo ocorre sob a sofisticada égide da grife.
Não se compra um vestido, compra-se um Gaultier; não se adquire um carro, e sim uma Ferrari; não se bebe um vinho, mas um Château Margaux.. A roupa pode ser a mais horrorosa possível, porém se traz a assinatura de um famoso estilista a gata borralheira transforma-se em cinderela...
Somos consumidos pelas mercadorias na medida em que essa cultura neoliberal nos faz acreditar que delas emana uma energia que nos cobre como uma bendita unção, a de que pertencemos ao mundo dos eleitos, dos ricos, do poder. Pois a avassaladora indústria do consumismo imprime aos objetos uma aura, um espírito, que nos transfigura quando neles tocamos. E se somos privados desse privilégio, o sentimento de exclusão causa frustração, depressão, infelicidade.
Não importa que a pessoa seja imbecil. Revestida de objetos cobiçados, é alçada ao altar dos incensados pela inveja alheia. Ela se torna também objeto, confundida com seus apetrechos e tudo mais que carrega nela, mas, não é ela: bens, cifrões, cargos etc.
Comércio deriva de "com mercê", com troca. Hoje as relações de consumo são desprovidas de troca, impessoais, não mais mediatizadas pelas pessoas..
Outrora, a quitanda, o boteco, a mercearia, criavam vínculos entre o vendedor e o comprador, e também constituíam o espaço das relações de vizinhança, como ainda ocorre na feira.
Agora o supermercado suprime a presença humana. Lá está a gôndola abarrotada de produtos sedutoramente embalados. Ali, a frustração da falta de convívio é compensada pelo consumo supérfluo.. "Nada poderia ser maior que a sedução" - diz Jean Baudrillard - "nem mesmo a ordem que a destrói."
E a sedução ganha seu supremo canal na compra pela internet. Sem sair da cadeira o consumidor faz chegar à sua casa todos os produtos que deseja..
Vou com freqüência a livrarias de shoppings. Ao passar diante das lojas e contemplar os veneráveis objetos de consumo, vendedores se acercam indagando se necessito algo. "Não, obrigado. Estou apenas fazendo um passeio socrático", respondo. Olham-me intrigados. Então explico: Sócrates era um filósofo grego que viveu séculos antes de Cristo. Também gostava de passear pelas ruas comerciais de Atenas. E, assediado por vendedores como vocês,
respondia:
"Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz".
PASSEIO SOCRÁTICO - Frei Beto
Ao visitar em agosto a admirável obra social de Carlinhos Brown, no Candeal, em Salvador, ouvi-o contar que na infância, vivida ali na pobreza, ele não conheceu a fome. Havia sempre um pouco de farinha, feijão, frutas e hortaliças.
"Quem trouxe a fome foi a geladeira", disse.
O eletrodoméstico impôs à família a necessidade do supérfluo: refrigerantes, sorvetes etc. A economia de mercado, centrada no lucro e não nos direitos da população, nos submete ao consumo de símbolos. O valor simbólico da mercadoria figura acima de sua utilidade. Assim, a fome a que se refere Carlinhos Brown é inelutavelmente insaciável.
É próprio do humano - e nisso também nos diferenciamos dos animais - manipular o alimento que ingere. A refeição exige preparo, criatividade, e a cozinha é laboratório culinário, como a mesa é missa, no sentido litúrgico.
A ingestão de alimentos por um gato ou cachorro é um atavismo desprovido de arte. Entre humanos, comer exige um mínimo de cerimônia: sentar à mesa coberta pela toalha, usar talheres, apresentar os pratos com esmero e, sobretudo, desfrutar da companhia de outros comensais.
Trata-se de um ritual que possui rubricas indeléveis. Parece-me desumano comer de pé ou sozinho, retirando o alimento diretamente da panela.
Marx já havia se dado conta do peso da geladeira. Nos "Manuscritos econômicos e filosóficos" (1844), ele constata que, "o valor que cada um possui aos olhos do outro é o valor de seus respectivos bens.
Portanto, em si o homem não tem valor para nós. "O capitalismo de tal modo desumaniza que já não somos apenas consumidores, somos também consumidos. As mercadorias que me revestem e os bens simbólicos que me cercam é que determinam meu valor social.
Desprovido ou despojado deles, perco o valor, condenado ao mundo ignaro da pobreza e à cultura da exclusão.
Para o povo maori da Nova Zelândia cada coisa, e não apenas as pessoas, têm alma. Em comunidades tradicionais de África também se encontra essa interação matéria-espírito. Ora, se dizem a nós que um aborígene cultua uma árvore ou pedra, um totem ou ave, com certeza faremos um olhar de desdém.
Mas quantos de nós não cultuam o próprio carro, um determinado vinho guardado na adega, uma jóia?
Assim como um objeto se associa a seu dono nas comunidades tribais, na sociedade de consumo o mesmo ocorre sob a sofisticada égide da grife.
Não se compra um vestido, compra-se um Gaultier; não se adquire um carro, e sim uma Ferrari; não se bebe um vinho, mas um Château Margaux.. A roupa pode ser a mais horrorosa possível, porém se traz a assinatura de um famoso estilista a gata borralheira transforma-se em cinderela...
Somos consumidos pelas mercadorias na medida em que essa cultura neoliberal nos faz acreditar que delas emana uma energia que nos cobre como uma bendita unção, a de que pertencemos ao mundo dos eleitos, dos ricos, do poder. Pois a avassaladora indústria do consumismo imprime aos objetos uma aura, um espírito, que nos transfigura quando neles tocamos. E se somos privados desse privilégio, o sentimento de exclusão causa frustração, depressão, infelicidade.
Não importa que a pessoa seja imbecil. Revestida de objetos cobiçados, é alçada ao altar dos incensados pela inveja alheia. Ela se torna também objeto, confundida com seus apetrechos e tudo mais que carrega nela, mas, não é ela: bens, cifrões, cargos etc.
Comércio deriva de "com mercê", com troca. Hoje as relações de consumo são desprovidas de troca, impessoais, não mais mediatizadas pelas pessoas..
Outrora, a quitanda, o boteco, a mercearia, criavam vínculos entre o vendedor e o comprador, e também constituíam o espaço das relações de vizinhança, como ainda ocorre na feira.
Agora o supermercado suprime a presença humana. Lá está a gôndola abarrotada de produtos sedutoramente embalados. Ali, a frustração da falta de convívio é compensada pelo consumo supérfluo.. "Nada poderia ser maior que a sedução" - diz Jean Baudrillard - "nem mesmo a ordem que a destrói."
E a sedução ganha seu supremo canal na compra pela internet. Sem sair da cadeira o consumidor faz chegar à sua casa todos os produtos que deseja..
Vou com freqüência a livrarias de shoppings. Ao passar diante das lojas e contemplar os veneráveis objetos de consumo, vendedores se acercam indagando se necessito algo. "Não, obrigado. Estou apenas fazendo um passeio socrático", respondo. Olham-me intrigados. Então explico: Sócrates era um filósofo grego que viveu séculos antes de Cristo. Também gostava de passear pelas ruas comerciais de Atenas. E, assediado por vendedores como vocês,
respondia:
"Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz".
"Quem trouxe a fome foi a geladeira", disse.
O eletrodoméstico impôs à família a necessidade do supérfluo: refrigerantes, sorvetes etc. A economia de mercado, centrada no lucro e não nos direitos da população, nos submete ao consumo de símbolos. O valor simbólico da mercadoria figura acima de sua utilidade. Assim, a fome a que se refere Carlinhos Brown é inelutavelmente insaciável.
É próprio do humano - e nisso também nos diferenciamos dos animais - manipular o alimento que ingere. A refeição exige preparo, criatividade, e a cozinha é laboratório culinário, como a mesa é missa, no sentido litúrgico.
A ingestão de alimentos por um gato ou cachorro é um atavismo desprovido de arte. Entre humanos, comer exige um mínimo de cerimônia: sentar à mesa coberta pela toalha, usar talheres, apresentar os pratos com esmero e, sobretudo, desfrutar da companhia de outros comensais.
Trata-se de um ritual que possui rubricas indeléveis. Parece-me desumano comer de pé ou sozinho, retirando o alimento diretamente da panela.
Marx já havia se dado conta do peso da geladeira. Nos "Manuscritos econômicos e filosóficos" (1844), ele constata que, "o valor que cada um possui aos olhos do outro é o valor de seus respectivos bens.
Portanto, em si o homem não tem valor para nós. "O capitalismo de tal modo desumaniza que já não somos apenas consumidores, somos também consumidos. As mercadorias que me revestem e os bens simbólicos que me cercam é que determinam meu valor social.
Desprovido ou despojado deles, perco o valor, condenado ao mundo ignaro da pobreza e à cultura da exclusão.
Para o povo maori da Nova Zelândia cada coisa, e não apenas as pessoas, têm alma. Em comunidades tradicionais de África também se encontra essa interação matéria-espírito. Ora, se dizem a nós que um aborígene cultua uma árvore ou pedra, um totem ou ave, com certeza faremos um olhar de desdém.
Mas quantos de nós não cultuam o próprio carro, um determinado vinho guardado na adega, uma jóia?
Assim como um objeto se associa a seu dono nas comunidades tribais, na sociedade de consumo o mesmo ocorre sob a sofisticada égide da grife.
Não se compra um vestido, compra-se um Gaultier; não se adquire um carro, e sim uma Ferrari; não se bebe um vinho, mas um Château Margaux.. A roupa pode ser a mais horrorosa possível, porém se traz a assinatura de um famoso estilista a gata borralheira transforma-se em cinderela...
Somos consumidos pelas mercadorias na medida em que essa cultura neoliberal nos faz acreditar que delas emana uma energia que nos cobre como uma bendita unção, a de que pertencemos ao mundo dos eleitos, dos ricos, do poder. Pois a avassaladora indústria do consumismo imprime aos objetos uma aura, um espírito, que nos transfigura quando neles tocamos. E se somos privados desse privilégio, o sentimento de exclusão causa frustração, depressão, infelicidade.
Não importa que a pessoa seja imbecil. Revestida de objetos cobiçados, é alçada ao altar dos incensados pela inveja alheia. Ela se torna também objeto, confundida com seus apetrechos e tudo mais que carrega nela, mas, não é ela: bens, cifrões, cargos etc.
Comércio deriva de "com mercê", com troca. Hoje as relações de consumo são desprovidas de troca, impessoais, não mais mediatizadas pelas pessoas..
Outrora, a quitanda, o boteco, a mercearia, criavam vínculos entre o vendedor e o comprador, e também constituíam o espaço das relações de vizinhança, como ainda ocorre na feira.
Agora o supermercado suprime a presença humana. Lá está a gôndola abarrotada de produtos sedutoramente embalados. Ali, a frustração da falta de convívio é compensada pelo consumo supérfluo.. "Nada poderia ser maior que a sedução" - diz Jean Baudrillard - "nem mesmo a ordem que a destrói."
E a sedução ganha seu supremo canal na compra pela internet. Sem sair da cadeira o consumidor faz chegar à sua casa todos os produtos que deseja..
Vou com freqüência a livrarias de shoppings. Ao passar diante das lojas e contemplar os veneráveis objetos de consumo, vendedores se acercam indagando se necessito algo. "Não, obrigado. Estou apenas fazendo um passeio socrático", respondo. Olham-me intrigados. Então explico: Sócrates era um filósofo grego que viveu séculos antes de Cristo. Também gostava de passear pelas ruas comerciais de Atenas. E, assediado por vendedores como vocês,
respondia:
"Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz".
segunda-feira, 22 de junho de 2009
A Conferência Nacional de Educação – CONAE
A Conferência Nacional de Educação – CONAE é um espaço democrático aberto pelo Poder Público para que todos possam participar do desenvolvimento da Educação Nacional.
Está sendo organizada para tematizar a educação escolar, da Educação Infantil à Pós Graduação, e realizada, em diferentes territórios e espaços institucionais, nas escolas, municípios, Distrito Federal, estados e país.
Estudantes, Pais, Profissionais da Educação, Gestores, Agentes Públicos e sociedade civil organizada de modo geral, terão em suas mãos, a partir de janeiro de 2009, a oportunidade de conferir os rumos da educação brasileira.
Tema da CONAE, definido por sua Comissão Organizadora Nacional, será: Construindo um Sistema Nacional Articulado de Educação: Plano Nacional de Educação, suas Diretrizes e Estratégias de Ação.
A CONAE acontecerá em Brasília, em abril de 2010, será precedida de Conferências Municipais, previstas para o primeiro semestre de 2009 e de Conferências Estaduais e do Distrito Federal programadas para o segundo semestre do mesmo ano.
O município do Rio de Janeiro promoverá a Etapa Preparatória no próximo dia 27 de junho, das 9h às 13h, em dez locais listados ao final desta página.
Divulgue sobre este evento em toda a sua comunidade. A participação de todos é muito importante para possibilitar o conhecimento das ações em curso, travar discussões e propor estratégias que garantam uma educação cada vez mais qualificada para os cidadãos de nossa cidade e país.
Locais Etapa Preparatória:
E/SUBE/1ª CRE
Centro de Referência da Educação Pública da Cidade do Rio de Janeiro
Av Presidente Vargas, 1.314 - Centro
E/SUBE/2ª CRE
Escola Municipal Argentina
Av. 28 de Setembro, 125 - Vila Isabel
E/SUBE/3ª CRE
Colégio Imaculado Coração de Maria
Aristides Caire, 141 - Méier
E/SUBE/4ª CRE
Escola Municipal Grécia
Av. Brás de Pina, 1.614 - Vila da Penha
E/SUBE/5ª CRE
Escola Municipal Waldemar Falcão
Praça Jaguaré, 53 - Oswaldo Cruz
E/SUBE/6ª CRE
Escola Municipal Monte Castelo
Rua Ouseley, s/nº - Coelho Neto
E/SUBE/7ª CRE
Escola Municipal Pio X
Rua Serra Negra, 103 - Tanque - Jacarepaguá
E/SUBE/8ª CRE
Escola Municipal Collechio
Rua Baía Formosa, s/nº - Bangú
E/SUBE/9ª CRE
Auditório da UNISUAM
Rua Alfredo de Moraes, em frente à rua Domingos do Couto - Centro - Campo Grande
E/SUBE/10ª CRE
Escola Municipal Fernando de Azevedo
Está sendo organizada para tematizar a educação escolar, da Educação Infantil à Pós Graduação, e realizada, em diferentes territórios e espaços institucionais, nas escolas, municípios, Distrito Federal, estados e país.
Estudantes, Pais, Profissionais da Educação, Gestores, Agentes Públicos e sociedade civil organizada de modo geral, terão em suas mãos, a partir de janeiro de 2009, a oportunidade de conferir os rumos da educação brasileira.
Tema da CONAE, definido por sua Comissão Organizadora Nacional, será: Construindo um Sistema Nacional Articulado de Educação: Plano Nacional de Educação, suas Diretrizes e Estratégias de Ação.
A CONAE acontecerá em Brasília, em abril de 2010, será precedida de Conferências Municipais, previstas para o primeiro semestre de 2009 e de Conferências Estaduais e do Distrito Federal programadas para o segundo semestre do mesmo ano.
O município do Rio de Janeiro promoverá a Etapa Preparatória no próximo dia 27 de junho, das 9h às 13h, em dez locais listados ao final desta página.
Divulgue sobre este evento em toda a sua comunidade. A participação de todos é muito importante para possibilitar o conhecimento das ações em curso, travar discussões e propor estratégias que garantam uma educação cada vez mais qualificada para os cidadãos de nossa cidade e país.
Locais Etapa Preparatória:
E/SUBE/1ª CRE
Centro de Referência da Educação Pública da Cidade do Rio de Janeiro
Av Presidente Vargas, 1.314 - Centro
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EDUCAÇÃO
Curso gratuito via internet: direitos humanos e memória.
A inscrição é no site http://www.direitom emoria.org. br/
Apresentação
O projeto Direito à Memória e à Verdade da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República iniciou em 29 de agosto de 2006 com o objetivo de recuperar e divulgar o que aconteceu no período da ditadura no Brasil, 1964 – 1985. São registros de um passado marcado pela violência e por violações de direitos humanos. Disponibilizar esse conhecimento é fundamental para o País construir instrumentos eficazes e garantir que esse passado não se repita mais.
A partir deste projeto a Ágere Cooperação em Advocacy desenvolveu o curso Direito à Memória e à Verdade que será aplicado à distância via Internet, para professores da rede pública de ensino médio, buscando oferecer aos mesmos uma formação, com reflexão crítica e numa perspectiva dos direitos humanos, da história do Brasil durante a ditadura militar. Ao formar professores estaremos garantindo que as gerações atuais e futuras tenham o seu direito à memória e à verdade respeitado.
O curso oferece 3000 vagas e será gratuito para os participantes, pois conta com o apoio da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.
Período de realização do curso – Junho a Setembro de 2009.
Público
O curso oferece 3.000 vagas para professores da rede púbica de ensino, preferencialmente professores de história, sociologia e filosofia, mas sem desconsiderar a participação de professores de outras áreas do conhecimento como língua portuguesa e literatura.
Inscrições
As inscrições são realizadas somente online por meio do formulário disponível neste site. O preenchimento correto de todas as informações solicitadas no formulário é importante para garantir a participação no processo de seleção. Antes de proceder à inscrição verifique o público específico do curso. O preenchimento do formulário de inscrição não garante diretamente a participação no curso, haverá processo de seleção.
Seleção
Após o encerramento das inscrições terá início o processo de seleção que será realizado pela equipe de coordenação do curso da Ágere Cooperação em Advocacy com base nas informações apresentadas no formulário de inscrição e de acordo com os objetivos e público proposto para o curso.
O resultado do processo de seleção será encaminhado no e-mail apresentado no formulário de inscrição juntamente com as instruções para matrícula.
Conteúdo Programático
O conteúdo está sendo elaborado com a colaboração dos especialistas Carlos Ugo Santander Joo, Nelson Lima Pessoa e Roberto Oliveira Monte. Em linhas gerais os temais abordados são:
Fundamentos históricos e ético-filosóficos da Educação em Direitos Humanos
Introdução aos Direitos Humanos (origem, natureza e fundamentos) no Brasil e no Mundo, Tratados e Convenções;
Ética, Cidadania e Direitos Humanos;
Direitos humanos e memória.
Direito à Memória e à verdade e os direitos humanos
O contexto pré - Autoritário;
Os movimentos sociais;
A arte e a censura política;
Os movimentos de resistência;
A tortura;
Literatura e política no contexto autoritário;
A transição política;
A lei de anistia;
Reflexões sobre a ditadura militar;
Memória do período da ditadura no Brasil;
Memória e Esquecimento;
O papel da memória na proteção dos direitos humanos
Apresentação
O projeto Direito à Memória e à Verdade da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República iniciou em 29 de agosto de 2006 com o objetivo de recuperar e divulgar o que aconteceu no período da ditadura no Brasil, 1964 – 1985. São registros de um passado marcado pela violência e por violações de direitos humanos. Disponibilizar esse conhecimento é fundamental para o País construir instrumentos eficazes e garantir que esse passado não se repita mais.
A partir deste projeto a Ágere Cooperação em Advocacy desenvolveu o curso Direito à Memória e à Verdade que será aplicado à distância via Internet, para professores da rede pública de ensino médio, buscando oferecer aos mesmos uma formação, com reflexão crítica e numa perspectiva dos direitos humanos, da história do Brasil durante a ditadura militar. Ao formar professores estaremos garantindo que as gerações atuais e futuras tenham o seu direito à memória e à verdade respeitado.
O curso oferece 3000 vagas e será gratuito para os participantes, pois conta com o apoio da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.
Período de realização do curso – Junho a Setembro de 2009.
Público
O curso oferece 3.000 vagas para professores da rede púbica de ensino, preferencialmente professores de história, sociologia e filosofia, mas sem desconsiderar a participação de professores de outras áreas do conhecimento como língua portuguesa e literatura.
Inscrições
As inscrições são realizadas somente online por meio do formulário disponível neste site. O preenchimento correto de todas as informações solicitadas no formulário é importante para garantir a participação no processo de seleção. Antes de proceder à inscrição verifique o público específico do curso. O preenchimento do formulário de inscrição não garante diretamente a participação no curso, haverá processo de seleção.
Seleção
Após o encerramento das inscrições terá início o processo de seleção que será realizado pela equipe de coordenação do curso da Ágere Cooperação em Advocacy com base nas informações apresentadas no formulário de inscrição e de acordo com os objetivos e público proposto para o curso.
O resultado do processo de seleção será encaminhado no e-mail apresentado no formulário de inscrição juntamente com as instruções para matrícula.
Conteúdo Programático
O conteúdo está sendo elaborado com a colaboração dos especialistas Carlos Ugo Santander Joo, Nelson Lima Pessoa e Roberto Oliveira Monte. Em linhas gerais os temais abordados são:
Fundamentos históricos e ético-filosóficos da Educação em Direitos Humanos
Introdução aos Direitos Humanos (origem, natureza e fundamentos) no Brasil e no Mundo, Tratados e Convenções;
Ética, Cidadania e Direitos Humanos;
Direitos humanos e memória.
Direito à Memória e à verdade e os direitos humanos
O contexto pré - Autoritário;
Os movimentos sociais;
A arte e a censura política;
Os movimentos de resistência;
A tortura;
Literatura e política no contexto autoritário;
A transição política;
A lei de anistia;
Reflexões sobre a ditadura militar;
Memória do período da ditadura no Brasil;
Memória e Esquecimento;
O papel da memória na proteção dos direitos humanos
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CURSOS
ROTEIROS GEOGRÁFICOS DO RIO – junho – grátis
DESCORTINANDO AS GEOGRAFIAS DO CATETE, FLAMENGO E GLÓRIA
ENCONTRO: NO ALTO DO ADRO DA IGREJA DA GLÓRIA DO OUTEIRO
9 e 30 da manhã – DIA 20 DE JUNHO DE 2009 – sábado
Igreja Na. Sa. do Glória do Outeiro (visita ao templo) – Plano Inclinado (descida) – Praça do Russel e do monumento ao padroeiro São Sebastião – Torre das emissoras do Sistema Globo – Memorial Getúlio Vargas (visita) – Os edifícios suntuosos do bairro nobre do Flamengo – O ajardinamento do Parque Brigadeiro Eduardo Gomes – Parque do Flamengo (de volta ao passado da Carioca (casa de branco), da Henriville do Projeto da França Antártica e da conquista do homem sobre a baía de Guanabara – “Castelinho” (visita) – Rua Dois de Dezembro – Travessa Pinheiro de diversas temporalidades (vilas, torres e o Instituto de Arquitetura) – Rua Machado de Assis – Galeria dos Cinemas São Luis (passagem) – Largo do Machado – Rua Bento Lisboa (com seus novos hotéis e gigantesco condomínio residencial) – Rua Artur Bernardes – Rua do Catete (os sobrados centenários, o corredor gastronômico, os serviços e o comércio informal em seu espaço coletivo) – Museu da República (visita aos jardins do ex Palácio do Governo Federal).
Término: meio dia e meia
_______________________________________________________________
ROTEIRO NOTURNO NO CENTRO DO RIO A PÉ
ENCONTRO NO ADRO DA CATEDRAL PRESBITERIANA
(NA CONFLUÊNCIA DA PRAÇA TIRADENTES COM A RUA DA CARIOCA)
DIA 25 DE JUNHO DE 2009 - QUINTA-FEIRA - 20 HORAS E 30 MINUTOS
ROTEIRO: ILUMINADOS PRÉDIOS DA CATEDRAL EVANGÉLICA DO RIO DE JANEIRO E REAL GABINETE PORTUGUÊS DE LEITURA - CENTRO CULTURAL CARIOCA - IGREJA NOSSA SENHORA DA LAMPADOSA (E DA ÚLTIMA MISSA DE TIRADENTES) - AV. PASSOS - TERRITÓRIO DA "DASPU" - PRAÇA TIRADENTES DOS TEATROS SECULARES E DOS MODERNOS HOTÉIS - RUA DA CONSTITUIÇÃO - GOMES FREIRE DOS HOTÉIS DE ALTA ROTATIVIDADE - LAVRADIO DOS ANTIQUÁRIOS E CASAS DE SHOWS DE ILUMINAÇÃO MUTANTE – QUARTEIRÃO CULTURAL E DO RIO SCENARIUM - ESPLANADA DE SANTO ANTONIO - LARGO BRAGUINHA (E DE RETUMBANTES MARCHINHAS) - MEM DE SÁ DOS SOBRADOS EXUBERANTES, SAMBA DE RAIZ, MARCHINHAS, MAMBO, FUNK, ROCK, TRAVESTIS E MITOLÓGICA MALANDRAGEM - SECULARES E SIMBÓLICOS ARCOS DA LAPA - RUA JOAQUIM SILVA - ESCADARIA SELARON - IGREJA NOSSA SENHORA DO CARMO DA LAPA - SALA CECÍLIA MEIRELES
Término por volta de 23 horas e 30 minutos em tempo de se embarcar no metrô ou de saborear uma pizza na Lapa.
INSCRIÇÕES: roteirosgeorio@uol.com.br (21) 8871 7238
roteiros grátis e a pé. Com tempo chuvoso, roteiros cancelados
COORDENAÇÃO: PROF. DR. JOÃO BAPTISTA FERREIRA DE MELLO
BOLSISTAS PARTICIPANTES: RUAN ROCHA, IVO VENEROTTI, OLGA MAÍRA FIGUEIREDO E MELISSA ANJOS
NEPEC (NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE ESPAÇO E CULTURA)
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA HUMANA
INSTITUTO DE GEOGRAFIA – IGEOG
CTC - CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
UERJ – UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
INSCRIÇÕES: roteirosgeorio@uol.com.br celular 8871 7238 - GRÁTIS – RESTRITO A 60 PESSOAS – com tempo chuvoso, roteiros adiados
YOUTUBE – TV GLOBO – ROTEIRO NOTURNO NO CENTRO DO RIO A PÉ
http://www.youtube.com/watch?v=_n4gPk_tiNU
TV GLOBO - ROTEIRO NOTURNO NO CENTRO DO RIO A PÉ - UERJ - JORNAL DA GLOBO - 19/05/2009
http://g1.globo.com/jornaldaglobo/0,,MUL1160470-16021,00-AS+BELEZAS+DE+UM+PASSEIO+NOTURNO+PELO+RIO+DE+JANEIRO.html
ENCONTRO: NO ALTO DO ADRO DA IGREJA DA GLÓRIA DO OUTEIRO
9 e 30 da manhã – DIA 20 DE JUNHO DE 2009 – sábado
Igreja Na. Sa. do Glória do Outeiro (visita ao templo) – Plano Inclinado (descida) – Praça do Russel e do monumento ao padroeiro São Sebastião – Torre das emissoras do Sistema Globo – Memorial Getúlio Vargas (visita) – Os edifícios suntuosos do bairro nobre do Flamengo – O ajardinamento do Parque Brigadeiro Eduardo Gomes – Parque do Flamengo (de volta ao passado da Carioca (casa de branco), da Henriville do Projeto da França Antártica e da conquista do homem sobre a baía de Guanabara – “Castelinho” (visita) – Rua Dois de Dezembro – Travessa Pinheiro de diversas temporalidades (vilas, torres e o Instituto de Arquitetura) – Rua Machado de Assis – Galeria dos Cinemas São Luis (passagem) – Largo do Machado – Rua Bento Lisboa (com seus novos hotéis e gigantesco condomínio residencial) – Rua Artur Bernardes – Rua do Catete (os sobrados centenários, o corredor gastronômico, os serviços e o comércio informal em seu espaço coletivo) – Museu da República (visita aos jardins do ex Palácio do Governo Federal).
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CTC - CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
UERJ – UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
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terça-feira, 16 de junho de 2009
Alfabetização de Jovens e Adultos na Gávea em Agosto
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quinta-feira, 11 de junho de 2009
Copo do ensino médio está vazando
ANTÔNIO GOIS ( FOLHA DE SÃO PAULO)DA SUCURSAL DO RIO
A explicação para a crise do ensino médio, desta vez, não poderá recair sobre os suspeitos habituais: pobres que, uma vez incluídos, puxam as médias para baixo por causa de seu nível socioeconômico.
Desde 2003, tanto o censo do MEC quanto a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE, indicam que as matrículas neste segmento estão estáveis -com viés de baixa- entre 8 e 9 milhões de alunos.
A estabilidade seria boa notícia caso estivéssemos próximos da universalização do ensino entre jovens. Mas, nos últimos cinco anos com dados disponíveis, o percentual de brasileiros entre 15 e 17 anos fora da escola estacionou no inaceitável patamar de 18%.
Usa-se muito o batido clichê do copo meio cheio e meio vazio na análise de quase todos os indicadores brasileiros.
De fato, ver apenas o copo meio vazio é injusto com um país que, como o Unicef destaca em seu relatório, tem avanços a mostrar, especialmente no ensino fundamental. Mas olhar só o copo meio cheio seria um exercício tolo de otimismo, pois ainda há muito a fazer.
Mais importante, no caso da educação brasileira, é olhar o movimento e sua intensidade.
É por isso que o ensino médio preocupa. Neste segmento, o Ideb (índice de qualidade do MEC) não avançou, paramos de incluir os mais pobres e a reprovação aumentou. É como se o copo, em vez de encher, estivesse vazando.
E pioramos justamente num dos mais vergonhosos indicadores educacionais do país: as taxas de reprovação. No caso, não cabe perder tempo com o falso dilema entre aprovar automaticamente quem não aprendeu ou reprovar como punição.
Em primeiro lugar, há farta evidência de que a repetência não melhora o desempenho. Além disso, trata-se de uma discussão restrita ao ensino fundamental, pois são poucas as escolas com ciclos no ensino médio.
Por último, para quem ainda insiste em defender a reprovação como política educacional, uma visita à página de estatísticas da Unesco mostrará que, de um conjunto de mais de 150 países comparados na educação secundária, apenas oito apresentam taxas de repetência superiores à brasileira.
Com todo o respeito a nações como Togo, Congo, Burundi ou Níger, qualquer indicador educacional que nos aproxime desses países é evidência incontestável de que algo está realmente muito errado.
A explicação para a crise do ensino médio, desta vez, não poderá recair sobre os suspeitos habituais: pobres que, uma vez incluídos, puxam as médias para baixo por causa de seu nível socioeconômico.
Desde 2003, tanto o censo do MEC quanto a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE, indicam que as matrículas neste segmento estão estáveis -com viés de baixa- entre 8 e 9 milhões de alunos.
A estabilidade seria boa notícia caso estivéssemos próximos da universalização do ensino entre jovens. Mas, nos últimos cinco anos com dados disponíveis, o percentual de brasileiros entre 15 e 17 anos fora da escola estacionou no inaceitável patamar de 18%.
Usa-se muito o batido clichê do copo meio cheio e meio vazio na análise de quase todos os indicadores brasileiros.
De fato, ver apenas o copo meio vazio é injusto com um país que, como o Unicef destaca em seu relatório, tem avanços a mostrar, especialmente no ensino fundamental. Mas olhar só o copo meio cheio seria um exercício tolo de otimismo, pois ainda há muito a fazer.
Mais importante, no caso da educação brasileira, é olhar o movimento e sua intensidade.
É por isso que o ensino médio preocupa. Neste segmento, o Ideb (índice de qualidade do MEC) não avançou, paramos de incluir os mais pobres e a reprovação aumentou. É como se o copo, em vez de encher, estivesse vazando.
E pioramos justamente num dos mais vergonhosos indicadores educacionais do país: as taxas de reprovação. No caso, não cabe perder tempo com o falso dilema entre aprovar automaticamente quem não aprendeu ou reprovar como punição.
Em primeiro lugar, há farta evidência de que a repetência não melhora o desempenho. Além disso, trata-se de uma discussão restrita ao ensino fundamental, pois são poucas as escolas com ciclos no ensino médio.
Por último, para quem ainda insiste em defender a reprovação como política educacional, uma visita à página de estatísticas da Unesco mostrará que, de um conjunto de mais de 150 países comparados na educação secundária, apenas oito apresentam taxas de repetência superiores à brasileira.
Com todo o respeito a nações como Togo, Congo, Burundi ou Níger, qualquer indicador educacional que nos aproxime desses países é evidência incontestável de que algo está realmente muito errado.
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quarta-feira, 10 de junho de 2009
SOU VOLUNTÁRIA!
COMO TUDO COMEÇOU
No dia que o município abriu as inscrições para o programa de voluntariado, inscrevi-me. Enfim a oportunidade de poder trabalhar na educação pública, embora sem receber um salário por isso. Apenas módicos cem reais de ajuda de custo.
Bem, quase um mês depois fui convocada para uma reunião, junto com outros vountários, onde apresentaram-nos alguns dados sobre a rede e as escolas que aceitaram ter voluntários e entregaram-nos uma ficha para ser preenchida.
Duas semanas depois fui convocada para aquilo que eles chamaram de capacitação: a entrega de um ofício para apresentar-me na escola.
NA ESCOLA
Fui muito bem recebida na escola! Combinamos o horário de trabalho e começo na 4a. feira! Perguntei se havia alguma orientação... nada.
Bem, vou montara meu planejamento....depois conto pra vocês.
No dia que o município abriu as inscrições para o programa de voluntariado, inscrevi-me. Enfim a oportunidade de poder trabalhar na educação pública, embora sem receber um salário por isso. Apenas módicos cem reais de ajuda de custo.
Bem, quase um mês depois fui convocada para uma reunião, junto com outros vountários, onde apresentaram-nos alguns dados sobre a rede e as escolas que aceitaram ter voluntários e entregaram-nos uma ficha para ser preenchida.
Duas semanas depois fui convocada para aquilo que eles chamaram de capacitação: a entrega de um ofício para apresentar-me na escola.
NA ESCOLA
Fui muito bem recebida na escola! Combinamos o horário de trabalho e começo na 4a. feira! Perguntei se havia alguma orientação... nada.
Bem, vou montara meu planejamento....depois conto pra vocês.
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EXPERIÊNCIA,
VOLUNTARIADO
domingo, 7 de junho de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
CURSO LIVRE DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO
Ler é outro modo de ouvir.
Marcos Bagno
O que é ler?
O ato de ler é uma atividade de interação entre sujeitos e supõe muito mais do que a simples decodificação dos sinais gráficos. O leitor, como um dos sujeitos da interação, busca recuperar, interpretar e compreender o conteúdo e as intenções pretendidas pelo autor.
Nessa busca interpretativa, os elementos gráficos funcionam como verdadeiras “pistas” deixadas pelo autor, para que o leitor descubra significações, elabore suas hipóteses, teça suas conclusões.
Evidente que tais instruções não representam tudo o que a gente precisa saber para entender o texto. Muito do que se consegue apreender sobre o texto faz parte do nosso conhecimento prévio, ou seja, é anterior ao que está lá. Um texto seria inviável se tudo tivesse que estar explicitamente presente. Os textos são inevitavelmente incompletos.
Por que a atividade de ler é tão importante?
a) Ampliamos nossos repertórios de informação, tornando-nos mais capazes de entender e interagir com o mundo. Pobreza de repertório, falta de informação, não ter o que dizer, o que escrever, são problemas que se resolvem lendo.
b) Desenvolvemos a experiência gratuita do prazer estético, do ler pelo simples gosto de ler.
c) Compreendemos o que é característico da escrita formal dos textos da comunicação pública.
O que a leitura “ ensina” sobre a escrita?
a) o vocabulário específico de certos gêneros de textos;
b) os padrões gramaticais;
c) as formas de organização sequencial e de apresentação dos diversos gêneros de textos;
d) é fundamental para a ampliação de nossa competência discursiva;
Maiores informações sobre o curso e níveis: Telefone 9854 0021, ou pelo e-mail: LCMENDESS@GMAIL.COM
Público alvo: estudantes do 2º. Segmento do Ensino Fundamental e Ensino Médio
Duração: 16 aulas ( junho/outubro)
Professora: Ms. Leila Mendes ( professora de Língua Portuguesa, Psicopedagoga e Mestre em Educação)
Local: Condomínio Esplanada da Barra
Horário: Aos sábados: das 8h às 9h e 30, das 10h às 11h e 30 e das 13h às 14h e 30.
Níveis: Os alunos serão avaliados pelo nível de leitura, levando-se em consideração a idade.
Marcos Bagno
O que é ler?
O ato de ler é uma atividade de interação entre sujeitos e supõe muito mais do que a simples decodificação dos sinais gráficos. O leitor, como um dos sujeitos da interação, busca recuperar, interpretar e compreender o conteúdo e as intenções pretendidas pelo autor.
Nessa busca interpretativa, os elementos gráficos funcionam como verdadeiras “pistas” deixadas pelo autor, para que o leitor descubra significações, elabore suas hipóteses, teça suas conclusões.
Evidente que tais instruções não representam tudo o que a gente precisa saber para entender o texto. Muito do que se consegue apreender sobre o texto faz parte do nosso conhecimento prévio, ou seja, é anterior ao que está lá. Um texto seria inviável se tudo tivesse que estar explicitamente presente. Os textos são inevitavelmente incompletos.
Por que a atividade de ler é tão importante?
a) Ampliamos nossos repertórios de informação, tornando-nos mais capazes de entender e interagir com o mundo. Pobreza de repertório, falta de informação, não ter o que dizer, o que escrever, são problemas que se resolvem lendo.
b) Desenvolvemos a experiência gratuita do prazer estético, do ler pelo simples gosto de ler.
c) Compreendemos o que é característico da escrita formal dos textos da comunicação pública.
O que a leitura “ ensina” sobre a escrita?
a) o vocabulário específico de certos gêneros de textos;
b) os padrões gramaticais;
c) as formas de organização sequencial e de apresentação dos diversos gêneros de textos;
d) é fundamental para a ampliação de nossa competência discursiva;
Maiores informações sobre o curso e níveis: Telefone 9854 0021, ou pelo e-mail: LCMENDESS@GMAIL.COM
Público alvo: estudantes do 2º. Segmento do Ensino Fundamental e Ensino Médio
Duração: 16 aulas ( junho/outubro)
Professora: Ms. Leila Mendes ( professora de Língua Portuguesa, Psicopedagoga e Mestre em Educação)
Local: Condomínio Esplanada da Barra
Horário: Aos sábados: das 8h às 9h e 30, das 10h às 11h e 30 e das 13h às 14h e 30.
Níveis: Os alunos serão avaliados pelo nível de leitura, levando-se em consideração a idade.
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CURSOS,
LÍNGUA PORTUGUESA
sexta-feira, 22 de maio de 2009
E.PSI.B.A.
ESPACIO PSICOPEDAGÓGICO BRASILEÑO-ARGENTINO-URUGUAYO
DIRECTORA: Psp. ALICIA FERNÁNDEZ
Alicia Fernández es Psicopedagoga, autora de “La inteligencia atrapada”, “Poner en Juego el saber”, “Los idiomas del aprendiente” y “Psicopedagogía en Psicodrama”, entre otras obras.
E.Psi.B.A. es un espacio de formación, investigación e intervención en torno a la Psicopedagogía clínica, en funcionamiento desde 1989.
CURSOS BREVES A DISTANCIA – JUNIO 2009
Integramente a través de Internet: Envío de materiales e intercambio con los profesores por email.
Aula virtual en nuestro sitio web.
Profesores: PSP. ALICIA FERNÁNDEZ y LIC. JORGE GONCALVES DA CRUZ
Puede consultar más informaciones sobre éstas y otras propuestas en: www.epsiba.com
Carhué 436 – Ciudad de Buenos Aires - Telefax: (005411) 4641 0272
ESPACIO PSICOPEDAGÓGICO BRASILEÑO-ARGENTINO-URUGUAYO
DIRECTORA: Psp. ALICIA FERNÁNDEZ
Alicia Fernández es Psicopedagoga, autora de “La inteligencia atrapada”, “Poner en Juego el saber”, “Los idiomas del aprendiente” y “Psicopedagogía en Psicodrama”, entre otras obras.
E.Psi.B.A. es un espacio de formación, investigación e intervención en torno a la Psicopedagogía clínica, en funcionamiento desde 1989.
CURSOS BREVES A DISTANCIA – JUNIO 2009
Integramente a través de Internet: Envío de materiales e intercambio con los profesores por email.
Aula virtual en nuestro sitio web.
Profesores: PSP. ALICIA FERNÁNDEZ y LIC. JORGE GONCALVES DA CRUZ
Puede consultar más informaciones sobre éstas y otras propuestas en: www.epsiba.com
Carhué 436 – Ciudad de Buenos Aires - Telefax: (005411) 4641 0272
sábado, 16 de maio de 2009
CURSO DE EXTENSÃO: MARXISMO E EDUCAÇÃO
Ementa: O contexto histórico de gênese do Marxismo;
O Marxismo na Educação Brasileira;
Cinema e Marxismo;
Marxismo e Questão Ambiental;
Marxismo e Cultura Popular;
Elementos teórico-práticos para subsidiar a prática docente;
Uma Pedagogia Marxista na Atualidade é Possível? (opcional)
Objetivo: fomentar a reflexão crítica diante da relação capital/trabalho à luz de perspectivas históricas, culturais, estéticas, socioambientais e pedagógicas.
Coordenação: LEME/FAETEC/FAPERJ
Corpo Docente: Prof. Dra. Angela Roberti (PUC-SP)/ Prof. Dra. Claudia Piccinini (PUC-Rio)/ Prof. Ms. Glória Tonácio (doutoranda UFRJ)/ Prof. Dr. Marcus Dezemone (UFF)/ Prof. Ms. Nicolas Alexandria (doutorando UNICAMP)/ Prof. Dra. Rosa Neves (UERJ)/ Prof. Dr. Valéria Rosito (UERJ)
Temáticas:
1. O Surgimento do Marxismo e seu Contexto Histórico
2. O Marxismo na Educação Brasileira
3. Cinema e Marxismo – subjetividades modernas e pós-modernas
4. Marxismo e a Questão Ambiental
5. Marxismo e Cultura Popular
6. Uma Pedagogia marxista na atualidade é possível? (opcional)
Público Alvo: Professores da Educação Básica e Superior e estudantes de graduação e pós-graduação.
Carga Horária: 12 encontros de 3h - 36 horas/aula
Certificação: Palestra: cada encontro de 3h; Curso Livre: 75% de presença em 12 encontros; Curso de Extensão: 75% de presença em 12 encontros + trabalho final (24h na carga horária, totalizando 60h).
Período: 12/05 à 30/06 – terças e sextas-feiras.
Horário: 14 às 17h
Local: Auditório da E.T.E. REPÚBLICA - Quintino
INSCRIÇÕES: DESUP – Tel. 2332 4151 e- mail: desup@faetec.rj.gov.br
O Marxismo na Educação Brasileira;
Cinema e Marxismo;
Marxismo e Questão Ambiental;
Marxismo e Cultura Popular;
Elementos teórico-práticos para subsidiar a prática docente;
Uma Pedagogia Marxista na Atualidade é Possível? (opcional)
Objetivo: fomentar a reflexão crítica diante da relação capital/trabalho à luz de perspectivas históricas, culturais, estéticas, socioambientais e pedagógicas.
Coordenação: LEME/FAETEC/FAPERJ
Corpo Docente: Prof. Dra. Angela Roberti (PUC-SP)/ Prof. Dra. Claudia Piccinini (PUC-Rio)/ Prof. Ms. Glória Tonácio (doutoranda UFRJ)/ Prof. Dr. Marcus Dezemone (UFF)/ Prof. Ms. Nicolas Alexandria (doutorando UNICAMP)/ Prof. Dra. Rosa Neves (UERJ)/ Prof. Dr. Valéria Rosito (UERJ)
Temáticas:
1. O Surgimento do Marxismo e seu Contexto Histórico
2. O Marxismo na Educação Brasileira
3. Cinema e Marxismo – subjetividades modernas e pós-modernas
4. Marxismo e a Questão Ambiental
5. Marxismo e Cultura Popular
6. Uma Pedagogia marxista na atualidade é possível? (opcional)
Público Alvo: Professores da Educação Básica e Superior e estudantes de graduação e pós-graduação.
Carga Horária: 12 encontros de 3h - 36 horas/aula
Certificação: Palestra: cada encontro de 3h; Curso Livre: 75% de presença em 12 encontros; Curso de Extensão: 75% de presença em 12 encontros + trabalho final (24h na carga horária, totalizando 60h).
Período: 12/05 à 30/06 – terças e sextas-feiras.
Horário: 14 às 17h
Local: Auditório da E.T.E. REPÚBLICA - Quintino
INSCRIÇÕES: DESUP – Tel. 2332 4151 e- mail: desup@faetec.rj.gov.br
XIII CONGRESSO NACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA
Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos
24 a 28 de agosto de 2009
Local da realização:
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Rua São Francisco Xavier, 524 – 11º andar – Maracanã
Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – BRASIL
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES
Através da página www.filologia.org.br/xiiicnlf
Pelo correio tradicional, escrevendo para a Coordenação Geral do XIII CNLF
A/C de José Pereira da Silva
Rua Visconde de Niterói, 512 / 97
20943-000 – Rio de Janeiro – RJ
Pessoalmente, dirigindo-se ao
CENTRO FILOLÓGICO CLÓVIS MONTEIRO NO INSTITUTO DE LETRAS DA UERJ
Por meio de correspondência eletrônica escrevendo para eventos@filologia.org.br ou falando com a secretária Silvia pelo telefone (21) 2569-0276
24 a 28 de agosto de 2009
Local da realização:
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Rua São Francisco Xavier, 524 – 11º andar – Maracanã
Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – BRASIL
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES
Através da página www.filologia.org.br/xiiicnlf
Pelo correio tradicional, escrevendo para a Coordenação Geral do XIII CNLF
A/C de José Pereira da Silva
Rua Visconde de Niterói, 512 / 97
20943-000 – Rio de Janeiro – RJ
Pessoalmente, dirigindo-se ao
CENTRO FILOLÓGICO CLÓVIS MONTEIRO NO INSTITUTO DE LETRAS DA UERJ
Por meio de correspondência eletrônica escrevendo para eventos@filologia.org.br ou falando com a secretária Silvia pelo telefone (21) 2569-0276
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EVENTOS,
LÍNGUA PORTUGUESA
A arte de ensinar, Jay Parini, Record, 2007, 189p.
Por Leila Mendes
Jay Parini é professor e escritor. Norte-americano, nasceu em Scranton, na Pensilvânia. Após uma passagem de sete anos por Dartmouth, ele se estabeleceu como professor de Língua Inglesa no Middlebury College, em Vermont, Estados Unidos, vindo a escrever cinco livros de poesia, seis romances e três biografias.
A primeira vista pode-se pensar, pelo título, que Parini refere-se à arte enquanto àquilo que se diferencia do comum, como dom ou habilidade, mas ao se iniciar a leitura, percebe-se que o autor usa a palavra “arte” com o significado de ofício, profissão, conjunto de prescrições de um ofício ou profissão. Assim, o autor refere-se ao ofício de ensinar. No entanto, não há como descartar que ele tenha ignorado o duplo sentido da palavra e mesmo usado intencionalmente. Pelo contrário, talvez a palavra arte expresse de forma magnífica as diferentes nuanças do ofício de ensinar.
Ao longo da obra, o que Parini nos proporciona é uma reflexão sobre a educação do ponto de vista de um professor. Fazendo uso de uma linguagem coloquial, num estilo romanceado e sob uma perspectiva autobiográfica, Parini, discorre sobre aspectos fundamentais de sua vida, e ao fazer isso, divide, compartilha com o leitor experiências que vivenciou tanto como aluno, quanto como professor. O ofício do magistério, diferente de outros, permite essa experiência dialética. Todo professor foi, um dia, aluno. Assim, ele passeia pelas escolas que frequentou, relembra os professores que teve e que lhes serviram de modelo e as leituras realizadas. Como mestre, opta por fazer algumas sugestões para os iniciantes.
Fica difícil para quem escolheu a carreira do magistério, não se identificar com o autor, obrigando-se a uma co-reflexão simultânea à leitura: autor e leitor fundem-se em um só. A leitura permite que os sentimentos floresçam, borbotem das páginas como em cascatas.
Num dos trechos mais belos, Parini compara o calendário acadêmico às estações do ano. De um lado àquilo que se repete incondicionalmente, e de outro o eterno recomeçar! Não há melhor definição para o trabalho que desenvolvemos na escola! Hanna Arendt nos diz que a educação está inevitavelmente ligada ao passado. Ela tem razão. Uma parte de nosso ofício consiste na perpetuação de nossa cultura. Também segundo Durkheim, a função primeira da escola é inculcar, nos mais novos, os modos de falar, agir e pensar estabelecidos pelos mais velhos. É inevitável negarmos o peso da cultura nas nossas ações mais banais. Por outro lado, como cita o autor, segundo Paulo Freire, “pensar a história como possibilidade é o mesmo que reconhecer a educação como possibilidade.” Desta forma, também temos um compromisso com o futuro. Falamos da função reprodutora e transformadora da educação!
Parini passa a limpo nossas vidas. Relata os modelos e estilos dos professores que teve e de que forma eles influenciaram na sua escolha de um “estilo de ensinar”; denuncia o antieducacional sistema de notas dos Estados Unidos; comenta sobre o papel exercido pela família no desempenho escolar; relembra a descoberta da leitura quando ainda novo e a aprendizagem com os autores que conhecera.
Depois, enquanto professor discorre sobre a angústia vivida por pensar em não estar fazendo o melhor; sobre o sentimento de incapacidade que muitas vezes o invadia; sobre a perplexidade frente à turma; e sobre a inevitável pergunta: o que estou fazendo aqui? Não foram poucas as noites em que dormia mal, preocupado, até entender que o professor é, no fundo, um aluno perpétuo. “O processo de tornar-se um professor eficaz é todo feito de tentativa e erro, e é muitas vezes bastante penoso e exaustivo.”
Também a dificuldade encontrada à adequação à competitiva estrutura acadêmica, a percepção da instabilidade dos padrões de excelência acadêmicos, a pressão por publicação a que são submetidos os professores expresso pela máxima: “Publique ou morra!” é angustiante.
Já mais maduro, Parini permite-se algumas constatações: a certeza da importância da leitura em voz alta para a formação do leitor, a consciência de que o professor é àquele que dá passagem ao conteúdo, e a escolha de uma persona, de uma máscara e de um estilo pessoal de se vestir, também são vozes que falam aos alunos, não se trata de ensinar algo, mas de “se ensinar”. “A noção do ‘verdadeiro’ eu é romântica e falsa”, afirma ele. O que fica, longe de ser o conteúdo, é um modo de ser no mundo, de encarar a vida. À primeira vista pode parecer contraditório, mas não o é. Os alunos querem sentir confiança e só se consegue isso com alguma segurança, e seguro pode-se assumir um estilo, um jeito de ser.
Assim, o autor relata-nos sua passagem por alguns estilos escolhidos com base em professores que tivera. Os modos de falar, as roupas que usavam que, de certa forma diziam a ideologia a que pertenciam, os modos de agir, as mudanças nos tons, freqüência e altura da voz, as piadas utilizadas para assegurar-se da atenção dos alunos.
Parini lembra-nos também que os alunos tendem a atender às expectativas dos professores e que desta forma, passando por uma fase experimental, estão a procura de uma ideologia, e o processo de identificação com um ou outro professor é inevitável.
Também declara que a experiência de escrever é mais bem sucedida quando está em período de aula: “Ensinar organiza minha vida, dá estrutura à minha semana, põe diante de mim certos objetivos...”, no entanto, adiante, o autor diz desperdiçar grande parte do tempo, mas não se importa visto que a preguiça é essencial para a criatividade.
Sem dúvida, uma obra para ser lida pelos professores mais novos, de modo que possam imaginar o que está por vir, e pelos mais velhos, que se identificam aqui e ali com o autor por já terem vivido situações semelhantes.
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APRENDIZAGEM,
LIVROS,
RESENHA
CINE-DEBATE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
EM EDUCAÇÃO
Dia: 21 de maio de 2009
Horário: 13h às 16h
Local: Centro I – Av. Presidente Vargas, 642- 22º andar, Auditório 3
Alunos: Graduação em Pedagogia e Doutorado/Mestrado em Educação
Debatedores:
Drª Marlene Carvalho (PUC - Pet)
Drª Sonia Mendes (UNESA)
Drª Ana Canen (UFRJ)
Graduação: 5h PTP
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Nos dias 6 e 7 de novembro de 2009 promoveremos, na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO, o V Encontro Estadual do Rio de Janeiro das Escolas organizadas em ciclos.Ainda não fechamos a programação e os horários, mas este ano pretendemos abrir para inscrição de trabalhos na modalidade pôsteres (somente sobre experiências escolares em ciclos).O site da Associação Pró-Educa foi atualizado, e as informações serão repassadas pelo mesmo, no link “eventos futuros”. Também no site da Associação você pode encontrar o resumo do volume 4 da Coleção Ciclos em Revista “Avaliação: desejos, vozes, diálogos e processos.”Endereço do site: www.pro-educa.or.br
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EVENTOS
domingo, 10 de maio de 2009
"Caminhando por Negras Geografias no Centro do Rio"
13 DE MAIO DE 2009, quarta-feira -
121 ANOS DE ABOLIÇÃO ROTEIRO A PÉ E GRÁTIS
Encontro: Estação do metrô Praça Onze, às 14 horas
Inscrições: roteirosgeorio@ uol.com.br ou celular 8871 7238
Roteiro a pé, grátis. Com tempo chuvoso, roteiro cancelado.
Coordenação: Prof. Dr. João Baptista Ferreira de MelloColaboração dos bolsistas: Ruan Rocha, Melissa Anjos, Ivo Venerotti, Olga Maíra Figueiredo
Projeto de Extensão ROTEIROS GEOGRÁFICOS DO RIO do NEPEC – Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Espaço e Cultura Departamento de Geografia Humana – INSTITUTO DE GEOGRAFIA - CTC UERJ – UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Término por volta das 18 horas
ROTEIRO NOTURNO NO CENTRO DO RIO A PÉ ENCONTRO NO ADRO DA CATEDRAL PRESBITERIANA (NA CONFLUÊNCIA DA PRAÇA TIRADENTES COM A RUA DA CARIOCA)
DIA 14 DE MAIO DE 2009 - QUINTA-FEIRA - 20 HORAS E 30 MINUTOS Término por volta de vinte e três horas e 30 minutos em tempo de se embarcar no metrô ou de saborear uma pizza na Lapa
ROTEIRO NOTURNO NO CENTRO DO RIO A PÉ ENCONTRO NO ADRO DA CATEDRAL PRESBITERIANA (NA CONFLUÊNCIA DA PRAÇA TIRADENTES COM A RUA DA CARIOCA)
REPETIÇÃO NO DIA 28 DE MAIO DE 2009 - QUINTA-FEIRA - 20 HORAS E 30 MINUTOS
DESCORTINANDO AS GEOGRAFIAS DOS BAIRROS: CATETE, FLAMENGO E GLÓRIA ENCONTRO: PORTARIA DO MUSEU DA REPÚBLICA 9 e 30 da manhã – DIA 30 DE MAIO DE 2009 - sábado
Coordenação: Prof. Dr. João Baptista Ferreira de Mello Bolsistas participantes: Ruan Rocha, Ivo Venerotti, Olga Maíra Figueiredo e Melissa Anjos do NEPEC - Instituto de Geografia da UERJ – CTC - UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Informações: roteirosgeorio@ uol.com.br
celular 8871 7238 - GRÁTIS – com tempo chuvoso, roteiro adiado.
13 DE MAIO DE 2009, quarta-feira -
121 ANOS DE ABOLIÇÃO ROTEIRO A PÉ E GRÁTIS
Encontro: Estação do metrô Praça Onze, às 14 horas
Inscrições: roteirosgeorio@ uol.com.br ou celular 8871 7238
Roteiro a pé, grátis. Com tempo chuvoso, roteiro cancelado.
Coordenação: Prof. Dr. João Baptista Ferreira de MelloColaboração dos bolsistas: Ruan Rocha, Melissa Anjos, Ivo Venerotti, Olga Maíra Figueiredo
Projeto de Extensão ROTEIROS GEOGRÁFICOS DO RIO do NEPEC – Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Espaço e Cultura Departamento de Geografia Humana – INSTITUTO DE GEOGRAFIA - CTC UERJ – UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Término por volta das 18 horas
ROTEIRO NOTURNO NO CENTRO DO RIO A PÉ ENCONTRO NO ADRO DA CATEDRAL PRESBITERIANA (NA CONFLUÊNCIA DA PRAÇA TIRADENTES COM A RUA DA CARIOCA)
DIA 14 DE MAIO DE 2009 - QUINTA-FEIRA - 20 HORAS E 30 MINUTOS Término por volta de vinte e três horas e 30 minutos em tempo de se embarcar no metrô ou de saborear uma pizza na Lapa
ROTEIRO NOTURNO NO CENTRO DO RIO A PÉ ENCONTRO NO ADRO DA CATEDRAL PRESBITERIANA (NA CONFLUÊNCIA DA PRAÇA TIRADENTES COM A RUA DA CARIOCA)
REPETIÇÃO NO DIA 28 DE MAIO DE 2009 - QUINTA-FEIRA - 20 HORAS E 30 MINUTOS
DESCORTINANDO AS GEOGRAFIAS DOS BAIRROS: CATETE, FLAMENGO E GLÓRIA ENCONTRO: PORTARIA DO MUSEU DA REPÚBLICA 9 e 30 da manhã – DIA 30 DE MAIO DE 2009 - sábado
Coordenação: Prof. Dr. João Baptista Ferreira de Mello Bolsistas participantes: Ruan Rocha, Ivo Venerotti, Olga Maíra Figueiredo e Melissa Anjos do NEPEC - Instituto de Geografia da UERJ – CTC - UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Informações: roteirosgeorio@ uol.com.br
celular 8871 7238 - GRÁTIS – com tempo chuvoso, roteiro adiado.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
Criança
Criança
Ainda posso ver-te.
Olhando bem atentamente...
As linhas do meu rosto
Tão sutis...
Tão macio
Que quase posso senti-lo.
Fecho os olhos
E me encontro
De novo naquele corpo
Naquela roupa
Daquela idade
Quase posso ver meu vestido rodar,
E sentir o frescor do vento em meu rosto...
Rodopiando, rodopiando...
Minha cabeça gira, gira...
Já parada, suada,
Acordo.
Ainda sou eu.
10/07/2008
Ainda posso ver-te.
Olhando bem atentamente...
As linhas do meu rosto
Tão sutis...
Tão macio
Que quase posso senti-lo.
Fecho os olhos
E me encontro
De novo naquele corpo
Naquela roupa
Daquela idade
Quase posso ver meu vestido rodar,
E sentir o frescor do vento em meu rosto...
Rodopiando, rodopiando...
Minha cabeça gira, gira...
Já parada, suada,
Acordo.
Ainda sou eu.
10/07/2008
domingo, 19 de abril de 2009
Suzan Boyle
Nesta época de Páscoa, vimos embalagens maravilhosas de ovos de Páscoa, bombons, chocolates. Somos seduzidos pelos papéis metalizados, coloridos e pelos laços de fitas belíssimos que embalam os chocolates. Nosso desejo é quase irresistível frente a tanta beleza. Nem sempre conseguimos pensar se o chocolate é bom...
Acontece também com roupas. O apelo visual é tamanho que nem sempre observamos o acabamento. É certo que está meio fora de moda: as bainhas não existem mais em roupas mais descoladas, deixando à vista o que antes tentava se esconder... É certo também que para vender a roupa, há todo um aparato: fabrica-se um ideal de beleza. Assim, ao vermos a roupa, imediatamente somos compelidos a desejá-la: linda, elegante, chique, cheirosa. Sim, as lojas também apelam para o olfato. Você fica querendo entrar na loja para sentir aquele delicioso aroma...
Desejamos possuir ou somos possuídos pelas lindas vitrines dos Shoppings? Paramos frente à vitrine por instantes e imaginamo-nos naquela roupa, com aquele corpo: esbelto, jovial, atraente. É possível até pensar quando vamos vestir o modelito! Num repente, entramos e compramos a roupa. Podemos ver-nos passeando com o traje, andar altivo, pé ante-pé, sendo admirada e desejada por todos. Todos têm que seduzir! Quem nunca teve um ataque de culpa no dia seguinte por ter gasto um dinheiro num gesto precipitado?
Mas pasmem... o pior é que, se você não teve o cuidado de escolher uma roupa clássica, sua roupinha tem os dias contados: dois, três meses. Se não for porque já saiu de moda, será porque desbotou, descosturou, rasgou... nada é feito para durar!
E as papelarias? Meu Deus! É cada caixinha, papelzinho, canetinha, lapisinho, cartãozinho, que enlouquece qualquer um. Novamente devemos desconfiar da qualidade. Na maioria das vezes os lápis mais enfeitados são os piores...
Isso sem falar das lojas de um e noventa e nove! Tudo o que você não precisa está ali para ser adquirido sem culpa, durar um semana e ir parar no cesto de lixo.
Mas há o lado positivo. Não podemos negar o quanto é lúdico observar lojas. Por algumas horas conseguimos nos esquecer dos problemas do dia a dia: do trânsito infernal, das horas em pé nos ônibus, da preocupação com a bolsa, das compras no supermercado, da falta de dinheiro, da falta de trabalho, da reclamação do marido,dos choramingos dos filhos.
Tao lúdico quanto, é ver novelas... num e noutro vamos sendo seduzidos pelas imagens que rapidamente passam pela nossa frente. Não há escolhas uma vez que se resolve olhar... Olha-se por deleite, não queremos pensar... mas algo está acontecendo... não temos a consciência do que está acontecendo... em que estamos nos tornando...mas algo está sendo modificado. E seguimos a vida assim, deixando-nos enganar pelas embalagens, pelas cores, pelos aromas, por aquilo que corre na superfície.
Aconteceu com Susan Boyle. Foi vítima do pré-conceito. Queriam a embalagem sarada, delineada. A escova progressiva, o vestido da moda, o andar elegante. Nada disso aconteceu. Foi preciso radicalizar. E ela o fez. Radicalizou esplendidamente! Foi preciso chocar para que o mundo pudesse ouvi-la. Sorte dela que pode! Coitado de quem não pode. Perde. Mas perde também a sociedade! Uma sociedade que se deixa enganar pelas embalagens, por roupas, caixinhas, moda e novela, está perdida!
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MINHAS CRÔNICAS,
SOCIEDADE
terça-feira, 14 de abril de 2009
Curso grátis da ABL com Doc Comparato no Rio
Doc Comparato oferece curso "Da Criação ao Roteiro" na ABLDe 27 de abril a 13 de julho, sempre às segundas feiras, das 12h30 às 15h, na Biblioteca Rodolfo Garcia da ABL, Doc Comparato, autor de textos cinematográficos e televisivos, em parceira com a Academia Brasileira de Letras, oferece o curso "Da Criação ao Roteiro". As inscrições estarão abertas de 13 a 17 de abril, de segunda a sexta, das 9h às 15h.Trata-se, de um curso assumidamente didático, que divide com o aluno um amplo conhecimento, sedimentado numa vivência prolongada do ato de escrever roteiros para cinema e televisão no Brasil e no exterior, analisando aspectos importantes como o conflito dramático, a personagem, a ação, a unidade e o tempo dramáticos, bem como a otimização da capacidade criativa.Saiba maisTemas e aulasComeçando no conceito da idéia cinematográfica, teatral e televisiva, seguindo na construção da personagem, na gestão do conflito, na construção e tipos de cenas, na estrutura e ação dramática, no estudo do diálogo, por fim no ritmo do roteiro.Será realizada uma panorâmica da adaptação literária, da dramaturgia até o século XX.Nos encontros serão reproduzidas as diversas etapas da construção de um roteiro:* Introdução à dramaturgia* O conflito dramático* A sinopse* O personagem* Evolução/ transformação e continuação do personagem* A ação e construção dramática* Macroestrutura dramática* Cenas de cinema e televisão* A unidade dramática* Revisão dos trabalhos sobre estrutura* O tempo dramático* Adaptação literáriaInscriçõesDias: de 13 a 17 de abril, de segunda a sexta.Horário: das 9h às 15h.Telefone: (21) 3974-2526E-mail: therezinha@academia.org.brContato: Therezinha
Amiga
Eu queria falar de uma amiga especial...queria falar daquelas amigas que dispensam palavras... das amigas que se fazem no silêncio, nos gestos, no indizível.
Queria falar da amiga que te deixa sem palavras, que te conforta, te aquece e te acolhe... do jeito que a gente é, do jeito que a gente está.
Queria falar daquela amiga que estranhando o silêncio, se antecipa e se disponibiliza inteira.
Da amiga que faz da sua família, a dela, compartilhando, partilhando e doando-se.
Queria falar das amigas que te fazem! sim, te fazem porque te mudam, porque de tanto que as admira, muda seu jeito na tentativa de ser ... ela! Ser ela? Ela em você? Você nela? - mesmo sabendo que nunca será...
Queria falar das amigas que falam, sim porque se fala muito das amigas que escutam. Eu queria falar das amigas que falam... falam porque se sentem à vontade para falar. Porque sabem que podem falar. Falam muito, falam juntas. Anseiam por falar. Querem contar uma à outra suas descobertas, suas aventuras, suas dúvidas, suas angústias... e falando ouvem da outra mais do que palavras. Ouvem a outra inteira! Mesmo que não digam uma palavra...
Ainda queria falar das amigas que se perpetuam na outra. Aquelas que mesmo quando vão embora, permanecem juntas na memória. Sua voz, seu jeito, suas palavras, seu perfume...
As amigas afins são assim... dispensam palavras, rapapés e tudo o mais....
Penso em como se faz uma amiga assim... como se conquista uma amiga assim...
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domingo, 12 de abril de 2009
O clarinete de Mr. Acker Bilk em “Stranger on the Shore”
Recebi um e-mail com os dizeres: “Clicando no botão no centro da tela, as músicas são tocadas de forma aleatória.” Ao que se podia ler:
ANOS 50-54
ANOS 55-59
ANOS 60-64
ANOS 65-69
ANOS 70-74
ANOS 75-79
ANOS 80-84
ANOS 85-89
Antigamente recebíamos cartas. No máximo telegramas que eventualmente poderiam tirar nosso sono. Depois veio a TV e o telefone. Com a TV podíamos saber sobre o mundo no horário dos noticiários. Uma grande invenção, sem dúvida, mas estávamos fadados à programação das emissoras que, na época, eram poucas. Já com o telefone, poderíamos ser acordados no meio da noite com um sonoro Trimmmmmmmm, mas não era uma coisa que acontecesse todo dia. Era uma eventualidade. Geralmente, em casos de acidentes ou, morte. Durante o dia, lembro-me adolescente, aguardando que o telefone tocasse! Era uma grande invenção e cara para as nossas posses naquela época.
Com a chegada da internet, as possibilidades de interação aumentaram assustadoramente. É possível interagirmos com pessoas do mundo inteiro: amigas, conhecidas, desconhecidas, a qualquer hora do dia ou da noite. Posso acordar às três da manhã, abrir meu e-mail e ser surpreendida por uma ou mais mensagens. Podemos nos alegrar, entristecer, ficar indignados, com raiva. Basta, para isso, abrir nosso programa de e-mail. Além disso, como se não bastassem as palavras à serem lidas, enviam-nos arquivos: de textos, de imagens, de sons. Contos, poesias, textos, ensaios, artigos, filmes, piadas, shows, comédias, músicas. Uma festa! Um desfile a nossa frente, ali na tela, de todos os gêneros de textos, músicas, filmes.
Deparamo-nos com mensagens maravilhosas, outras nem tanto. Matamos saudades, lembramos de bons momentos e de maus também, reencontramos pessoas queridas... e o melhor, quando alguma coisa não nos agrada, deletamos. Basta apertar uma tecla: “delete” que a mensagem, foto, som, tudo apagar-se-á em instantes.
Mas o que efetivamente me encantou nessa mensagem foi a possibilidade de viagem à minha infância. Cliquei no botão no centro da tela, tendo o cuidado de escolher a faixa entre os anos sessenta e sessenta e quatro. A música levou-me para longe. É como se eu tivesse entrado numa máquina do tempo e tivesse sido transportada para o início da década de 60: “Stranger on the Shore” de Mr. Acker Bilk. Acho que, depois que cresci, nunca mais ouvi essa música e, de repente, aquela canção me invade. Sai do computador e me provoca profunda emoção. A melodia que Acker Bilk tira do clarinete é uma melodia pura, cadenciada, que vai chegando devagar até tomar conta de mim inteiramente. Tenho a impressão de que nunca, nunca me esqueci dessa música. Ela apenas estava adormecida em mim.
Não foi difícil me ver ali novamente embaixo da mesa de nossa sala, envergonhada de minhas emoções, chorando. Sem saber por que motivo chorava ou estava emocionada, simplesmente me escondia com medo de uma possível bronca. Ali, embaixo daquela mesa pesada, coberta por uma toalha comprida, era o meu esconderijo mais seguro. Toda vez que a mãe resolvia escutar seus discos de valsa, música clássica ou instrumental, era pra lá que eu corria com os olhos cheios de lágrimas e ficava encolhidinha, segurando o choro, até que a emoção se abrandasse.
Nunca entendi o poder que aquelas músicas exerciam sobre mim. Eu era tão pequena... tinha quatro, cinco anos, e a música me tocava profundamente... Mexia com a minha emoção. Nunca perguntei à ninguém sobre isso... Por que eu chorava? E por que, ainda hoje me emociono com músicas? É sabido que a música nos emociona. Mas não são todas as músicas que me tocam profundamente. Algumas em particular me fazem chorar até hoje... mas não é um choro de tristeza. É um choro de emoção.
Se acreditasse em vidas passadas, diria que em alguma vida, a música me marcou. Mas há também a possibilidade de minha memória ter me pregado uma peça... nossa memória adora brincar conosco e aliada ao nosso inconsciente, reelabora nossas lembranças de forma a resolver algumas pendências. Engana-se quem pensa que a memória nos é fiel. Triste ilusão. Mas isso já é outra história!
Quer conhecer Mr. Acker Bilk? Acesse: http://www.youtube.com/watch?v=Q7jZeXvpyZQ !
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quarta-feira, 8 de abril de 2009
SOU BRASILEIRA
Numa sala de aula, o professor explica à seus alunos a diferença entre os modos de agir dos povos ocidentais e daqueles criados longe dessa cultura, como o índio, o africano e mesmo o povo brasileiro que vive longe das cidades e da escola.
- O Europeu, explica ele, é diferente do brasileiro, do povo brasileiro, da massa. O Europeu lê o jornal pra ele. O brasileiro pega o jornal, senta na sala e... mal começa a leitura, já está comunicando à todos as principais manchetes. Não satisfeito em comunicar, ainda comenta. E ai de quem não prestar atenção! Interrompe a novela, o filme, a mulher que está na cozinha... ele envolve toda a casa em sua leitura! A carapuça cai como uma luva. Sentada na sala, eu me lembro de, ao ler uma notícia, chamar filhos, marido, mãe:
- Tá vendo, filho? pergunto eu, num tom um pouco mais alto, ao filho que está no quarto, e continuo: - Olha essa menina que foi assaltada.... estava de madrugada na rua... depois, dirigindo-me ao meu marido que dividia a sala comigo: “ - Nossa, mô! Olha que pulseira linda!” E, imediatamente após, divido com a mãe que está na cozinha: - Mãe, viu essa receita de lasanha de berinjela? As falas são quase o reflexo do pensamento... não esperam muito por respostas. Apenas soam como eco...
- O Europeu, continua ele, lê as histórias para os seus filhos.... nós, fazemos teatro. Ao contar a história do “Chapeuzinho Vermelho” sendo comida pelo Lobo Mau, fazemos um bocão que quase engolimos a criança.... Nessa hora vi-me contando histórias para os meus alunos... imaginei meus olhos ARREGALADOS, minha boca BEM ABERTA e toda a minha expressão para relatar a cena! e que esforço fazia para ser bem sucedida! nesse momento fiquei em dúvida... sempre acreditei que o fato de contar uma história expressivamente contribuía para aproximar o ouvinte do texto. De repente me deparo com um outro paradigma: um texto é para ser lido!
Ele continua dizendo que nos apropriamos da leitura e da escrita de um modo muito peculiar... escrevemos como falamos! Sim, penso comigo mesmo, posso ver isso nos textos dos alunos pequenos... .quando o aluno escreve: “e ae rapa, cê ta bom?” Ele emprega regras da linguagem oral, ignorando que existem regras próprias para a língua escrita. Mas ele continua... não são só as crianças que fazem isso! Os adultos também! A certeza com que falava fazia com que eu procurasse em minhas lembranças exemplos que comprovassem sua fala. Sim, claro. Meus alunos da faculdade! Eles também fazem isso. Ao longo do texto não deixam claro as pessoas que falam, usam gírias e palavras de uso oral em textos acadêmicos e desconsideram a ortografia das palavras. E também quando a professora repete exautivamente a palavra “TO-MA-TÊ” enfatizando o ê no final da palavra, a crença dela é que a gente escreve como se fala e ensina isso para as crianças que se habituam a fazer a correspondência fonética entre fala e escrita... mas nem sempre isso funciona, simplesmente por que não escrevemos como falamos.
Por último, ele aborda a questão do planejamento. “ O europeu planeja tudo! Já o brasileiro não sabe planejar... trabalha sempre com o aqui e agora... Mas, também tem uma coisa, se alguma coisa dá errada, o europeu não sabe o que fazer... já o brasileiro, é mestre em dar jeitinhos... o famoso jeitinho brasileiro.” Nossa! Não é que é verdade? Pelo menos do ponto de vista dos brasileiros... penso eu. Nós estamos sempre atrasados, nós os brasileiros, de um modo geral, mas não eu! Eu odeio chegar atrasada e odeio esperar por alguém mais do que dez, quinze minutos. Isso é um problema de planejamento! Fico pensando nas festas, nas escolas, nas empresas... a gente sempre pode observar um aspecto em que o planejamento falhou ou está falhando...Em matéria de teoria o que não falta são publicações sobre o tema até porque é de suma importância. Nas empresas é chamado de planejamento estratégico. Nas escolas de Projeto Político Pedagógico e por aí vai.
Mas o que não podemos negar, e é neste aspecto que o professor em questão tem seu mérito, é que o povo brasileiro, ao se constituir as margens da cultura acadêmica, desenvolveu um tipo de pensamento muito peculiar, diferente do pensamento científico, e que ainda é necessária muita pesquisa para dar conta de entender o pensamento desse povo maravilhoso que tem suas bases ancoradas na oralidade, musicalidade, ritmo e um fazer artesanal dos negros, índios e europeus.
Ele continua dizendo que nos apropriamos da leitura e da escrita de um modo muito peculiar... escrevemos como falamos! Sim, penso comigo mesmo, posso ver isso nos textos dos alunos pequenos... .quando o aluno escreve: “e ae rapa, cê ta bom?” Ele emprega regras da linguagem oral, ignorando que existem regras próprias para a língua escrita. Mas ele continua... não são só as crianças que fazem isso! Os adultos também! A certeza com que falava fazia com que eu procurasse em minhas lembranças exemplos que comprovassem sua fala. Sim, claro. Meus alunos da faculdade! Eles também fazem isso. Ao longo do texto não deixam claro as pessoas que falam, usam gírias e palavras de uso oral em textos acadêmicos e desconsideram a ortografia das palavras. E também quando a professora repete exautivamente a palavra “TO-MA-TÊ” enfatizando o ê no final da palavra, a crença dela é que a gente escreve como se fala e ensina isso para as crianças que se habituam a fazer a correspondência fonética entre fala e escrita... mas nem sempre isso funciona, simplesmente por que não escrevemos como falamos.
Por último, ele aborda a questão do planejamento. “ O europeu planeja tudo! Já o brasileiro não sabe planejar... trabalha sempre com o aqui e agora... Mas, também tem uma coisa, se alguma coisa dá errada, o europeu não sabe o que fazer... já o brasileiro, é mestre em dar jeitinhos... o famoso jeitinho brasileiro.” Nossa! Não é que é verdade? Pelo menos do ponto de vista dos brasileiros... penso eu. Nós estamos sempre atrasados, nós os brasileiros, de um modo geral, mas não eu! Eu odeio chegar atrasada e odeio esperar por alguém mais do que dez, quinze minutos. Isso é um problema de planejamento! Fico pensando nas festas, nas escolas, nas empresas... a gente sempre pode observar um aspecto em que o planejamento falhou ou está falhando...Em matéria de teoria o que não falta são publicações sobre o tema até porque é de suma importância. Nas empresas é chamado de planejamento estratégico. Nas escolas de Projeto Político Pedagógico e por aí vai.
Mas o que não podemos negar, e é neste aspecto que o professor em questão tem seu mérito, é que o povo brasileiro, ao se constituir as margens da cultura acadêmica, desenvolveu um tipo de pensamento muito peculiar, diferente do pensamento científico, e que ainda é necessária muita pesquisa para dar conta de entender o pensamento desse povo maravilhoso que tem suas bases ancoradas na oralidade, musicalidade, ritmo e um fazer artesanal dos negros, índios e europeus.
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domingo, 5 de abril de 2009
“No mundo dos livros” de José Mindlin, 2009, 103 páginas.
Por Leila Mendes
Nesta obra, José Mindlin presenteia o leitor com uma história. A sua própria história de relação com a leitura e com os livros que acabaram por formar a sua biblioteca. Mindlin faz questão de frisar, em várias partes da obra, que sua primeira paixão é e sempre foi a leitura, sendo a biblioteca uma consequência dessa paixão. Assim, o autor vai recheando a obra com àquelas lidas ao longo de sua vida, oferecendo-nos uma deliciosa degustação daquilo que contribuiu para a sua formação, permitindo-nos, igualmente, relembrar alguns títulos e ter aguçada a curiosidade para outros.
Na introdução Mindlin faz uma pequena alusão à história do livro, iniciando na Antiguidade quando estes eram orais ou esculpidos em pedra até a invenção de Gutemberg. No entanto, lamenta que ainda tantas pessoas não tenham acesso à leitura no Brasil.
No primeiro capítulo Mindlin reflete sobre a importância da leitura, atribuindo a esta, um sentido espiritual à vida. Além disso, argumenta que a leitura é fundamental, pois que possibilita a correção de males sociais, além do papel didático e político. Lembra, com propriedade, para enfatizar a importância dos livros e da leitura, sobre as censuras impostas a estas pela igreja e governos ditadores, lembrando-nos que, em longo prazo, a censura nunca vence e que um livro, da mesma forma que se presta à reflexão e formação, também diverte e informa. Assinala ainda, que é irrelevante, que as primeiras leituras sejam ou não literárias. O importante é que se leia. A seleção, diz ele, vem com o tempo. Continua assumindo-se um entusiasta da leitura, da mesma forma que procura fazer outros, aumentando o universo de leitores. Finaliza dedicando uma reflexão ao papel da escola na formação de leitores e sugerindo a formação de bibliotecas públicas de modo a facilitar o acesso aos livros a uma parcela maior da população. Sugere ainda, às escolas a inclusão de um segundo recreio: a hora da leitura! Nessa hora o professor leria textos em voz alta para os alunos e favoreceria comentários pois, para Mindlin, todo leitor tem, na sua história, alguém que na sua infância o iniciou no universo da leitura.
No segundo capítulo, “Mundo da Leitura”, o autor desenvolve um relato da importância da leitura na sua infância e adolescência e as obras que o marcaram. D’As minas do Rei Salomão à Alice no país das maravilhas, o autor passeia por autores brasileiros, portugueses, franceses, americanos. Desde cedo falando o inglês e o francês, Mindlin tem acesso a literatura mundial muito cedo. Mais uma vez, enfatiza o prazer que a leitura deve dar, citando o lema de Montagne : “Não faço nada sem alegria”.
No terceiro capítulo, “Algumas obras de não ficção”, Mindlin discorre sobre algumas leituras que, embora não sendo de ficção, não podem deixar de ser citadas: A bíblia, O Alcorão, O capital, de Karl Marx, além de Os Sertões, Discurso do Método, entre outros.
“Começo da biblioteca”, e “Garimpagem”, quarto e quinto capítulos respectivamente, relatam como o leitor Mindlin inicia sua biblioteca e como esta está dividida. A leitura da bibliografia dos autores que gostava, levava-o à outras obras do mesmo autor que garimpava nos sebos. Depois o interesse por livros autografados, que o remetem a uma “ espécie de contato direto com os autores e os leitores a quem os livros eram dedicados.”, a amizade com os livreiros de várias partes do mundo e as artimanhas usadas para a aquisição dos primeiros exemplares em sebos, além da estratégia de negociação na aquisição de títulos raros. Além disso, a importância de ter trabalhado, antes de completar 16 anos, na redação d’O Estado de S. Paulo.
No sexto e último capítulo, “Leituras Variadas”, Mindlin nos brinda com, como o título sugere, um breve comentário das obras que leu ao longo dessas oito décadas, não sem antes advertir-nos sobre aquilo que ele considera grande livros: “os que foram escritos no passado, agradaram, empolgaram e sobreviveram ao tempo”. São grandes livros: Em busca do tempo perdido, de Proust, Grande Sertões Veredas de João Guimarães Rosa, ou a Servidão humana, de Somerset Maugham, entre outros. . Mas engana-se quem espera um descrição monótona, obra por obra. Mindlin escreve num tom autobiográfico, costurando digressões e reflexões entre uma obra e outra, como a importância da releitura. Além disso, situas as obras no tempo histórico e apresenta os autores naquilo que têm de mais importante. Sem dúvida, vale a leitura.
Nesta obra, José Mindlin presenteia o leitor com uma história. A sua própria história de relação com a leitura e com os livros que acabaram por formar a sua biblioteca. Mindlin faz questão de frisar, em várias partes da obra, que sua primeira paixão é e sempre foi a leitura, sendo a biblioteca uma consequência dessa paixão. Assim, o autor vai recheando a obra com àquelas lidas ao longo de sua vida, oferecendo-nos uma deliciosa degustação daquilo que contribuiu para a sua formação, permitindo-nos, igualmente, relembrar alguns títulos e ter aguçada a curiosidade para outros.
Na introdução Mindlin faz uma pequena alusão à história do livro, iniciando na Antiguidade quando estes eram orais ou esculpidos em pedra até a invenção de Gutemberg. No entanto, lamenta que ainda tantas pessoas não tenham acesso à leitura no Brasil.
No primeiro capítulo Mindlin reflete sobre a importância da leitura, atribuindo a esta, um sentido espiritual à vida. Além disso, argumenta que a leitura é fundamental, pois que possibilita a correção de males sociais, além do papel didático e político. Lembra, com propriedade, para enfatizar a importância dos livros e da leitura, sobre as censuras impostas a estas pela igreja e governos ditadores, lembrando-nos que, em longo prazo, a censura nunca vence e que um livro, da mesma forma que se presta à reflexão e formação, também diverte e informa. Assinala ainda, que é irrelevante, que as primeiras leituras sejam ou não literárias. O importante é que se leia. A seleção, diz ele, vem com o tempo. Continua assumindo-se um entusiasta da leitura, da mesma forma que procura fazer outros, aumentando o universo de leitores. Finaliza dedicando uma reflexão ao papel da escola na formação de leitores e sugerindo a formação de bibliotecas públicas de modo a facilitar o acesso aos livros a uma parcela maior da população. Sugere ainda, às escolas a inclusão de um segundo recreio: a hora da leitura! Nessa hora o professor leria textos em voz alta para os alunos e favoreceria comentários pois, para Mindlin, todo leitor tem, na sua história, alguém que na sua infância o iniciou no universo da leitura.
No segundo capítulo, “Mundo da Leitura”, o autor desenvolve um relato da importância da leitura na sua infância e adolescência e as obras que o marcaram. D’As minas do Rei Salomão à Alice no país das maravilhas, o autor passeia por autores brasileiros, portugueses, franceses, americanos. Desde cedo falando o inglês e o francês, Mindlin tem acesso a literatura mundial muito cedo. Mais uma vez, enfatiza o prazer que a leitura deve dar, citando o lema de Montagne : “Não faço nada sem alegria”.
No terceiro capítulo, “Algumas obras de não ficção”, Mindlin discorre sobre algumas leituras que, embora não sendo de ficção, não podem deixar de ser citadas: A bíblia, O Alcorão, O capital, de Karl Marx, além de Os Sertões, Discurso do Método, entre outros.
“Começo da biblioteca”, e “Garimpagem”, quarto e quinto capítulos respectivamente, relatam como o leitor Mindlin inicia sua biblioteca e como esta está dividida. A leitura da bibliografia dos autores que gostava, levava-o à outras obras do mesmo autor que garimpava nos sebos. Depois o interesse por livros autografados, que o remetem a uma “ espécie de contato direto com os autores e os leitores a quem os livros eram dedicados.”, a amizade com os livreiros de várias partes do mundo e as artimanhas usadas para a aquisição dos primeiros exemplares em sebos, além da estratégia de negociação na aquisição de títulos raros. Além disso, a importância de ter trabalhado, antes de completar 16 anos, na redação d’O Estado de S. Paulo.
No sexto e último capítulo, “Leituras Variadas”, Mindlin nos brinda com, como o título sugere, um breve comentário das obras que leu ao longo dessas oito décadas, não sem antes advertir-nos sobre aquilo que ele considera grande livros: “os que foram escritos no passado, agradaram, empolgaram e sobreviveram ao tempo”. São grandes livros: Em busca do tempo perdido, de Proust, Grande Sertões Veredas de João Guimarães Rosa, ou a Servidão humana, de Somerset Maugham, entre outros. . Mas engana-se quem espera um descrição monótona, obra por obra. Mindlin escreve num tom autobiográfico, costurando digressões e reflexões entre uma obra e outra, como a importância da releitura. Além disso, situas as obras no tempo histórico e apresenta os autores naquilo que têm de mais importante. Sem dúvida, vale a leitura.
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sexta-feira, 27 de março de 2009
INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
terça-feira, 10 de março de 2009
GRAMÁTICA NA ESCOLA
O livro de TRAVAGLIA, L.C. traz contribuições importantes para o professor que não está satisfeito com o ensino da gramática na escola, ou se pelo menos está refletindo sobre ele. Informa sobre os diferentes tipos e ensino da gramática, e a partir das diferentes correntes apresentadas, faz a sua opção, apresentando sua proposta de ensino da gramática da língua.
Muito bom!
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segunda-feira, 9 de março de 2009
A MENTE E O SIGNIFICADO DA VIDA
"Um pássaro não canta simplesmente porque tem uma resposta, ele canta porque tem uma canção"
Pedro Paulo Monteiro , no seu livro: A mente e o significado da vida, oportuniza-nos uma leitura encantadora. Ao mesmo tempo em que nos informa, transpira poesia. Fala da vida, da escrita, da velhice, das ciências, do cérebro, numa linguagem cotidiana sem no entanto, ser banal.
A POÉTICA DO DEVANEIO
"(...) Evocando as lembranças da casa, adicionamos valores de sonho. Nunca somos verdadeiros historiadores; somos sempre um pouco poetas, e a nossa emoção talvez não expresse mais do que a poesia perdida. (...)"
Gaston Bachelard
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CITAÇÕES
terça-feira, 3 de março de 2009
UFRJ oferece curso sobre Diversidade Sexual na Escola e Gravidez na Adolescência O curso gratuito acontece na cidade de Maricá (RJ) e pretende atingir também profissionais de Niterói e das redes públicas das cidades do entorno.
INSCRIÇÕES ABERTAS
Conteúdo Programático
Módulo I
Políticas Públicas em Sexualidade,
Saúde e Direitos Sexuais Sexualidade e desenvolvimento I (Neurociência) Sexualidade e desenvolvimento II (Psicologia) Feminilidades Masculinidades
Módulo II
dentidades de gênero,
orientação sexual e identidade sexual
Travestilidade e transexualidade
Homossexualidade e história
Sexualidade e Religião
Violência Homofóbica Arranjos familiares e diversidades
Módulo III
Técnicas de Dinâmica de Grupo Temas Transversais Escola,
Inclusão e Diversidade Ética,
Educação e Escola Pública
Módulo IV
Gravidez e Adolescência
Módulo V
Desenvolvimento de Projetos de Ação
O Projeto Diversidade Sexual na Escola desenvolve, desde 2006, atividades de formação e sensibilização com profissionais de educação no estado do Rio de Janeiro. Entre elas, oficinas em escolas públicas, apresentações de teatro para estudantes discutindo o tema, cursos de extensão em Identidades de Gênero e Diversidade Sexual e o desenvolvimento de materiais de orientação a educadores
INSCRIÇÕES PELA PÁGINA
www.papocabeca.me.ufrj.br/diversidade
(21) 2598-1892
INSCRIÇÕES ABERTAS
Conteúdo Programático
Módulo I
Políticas Públicas em Sexualidade,
Saúde e Direitos Sexuais Sexualidade e desenvolvimento I (Neurociência) Sexualidade e desenvolvimento II (Psicologia) Feminilidades Masculinidades
Módulo II
dentidades de gênero,
orientação sexual e identidade sexual
Travestilidade e transexualidade
Homossexualidade e história
Sexualidade e Religião
Violência Homofóbica Arranjos familiares e diversidades
Módulo III
Técnicas de Dinâmica de Grupo Temas Transversais Escola,
Inclusão e Diversidade Ética,
Educação e Escola Pública
Módulo IV
Gravidez e Adolescência
Módulo V
Desenvolvimento de Projetos de Ação
O Projeto Diversidade Sexual na Escola desenvolve, desde 2006, atividades de formação e sensibilização com profissionais de educação no estado do Rio de Janeiro. Entre elas, oficinas em escolas públicas, apresentações de teatro para estudantes discutindo o tema, cursos de extensão em Identidades de Gênero e Diversidade Sexual e o desenvolvimento de materiais de orientação a educadores
INSCRIÇÕES PELA PÁGINA
www.papocabeca.me.ufrj.br/diversidade
(21) 2598-1892
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
De novo o pensamento e umas coisitas mais
A sensação da folha em branco para um escritor é a mesma de uma tela em branco para um pintor. Digo isso porque já experimentei as duas.
A angústia da tela em branco toma conta do meu serr enquanto em minha mente dançam imagens, cores, cenas. Mas como representá-las? Como dar conta de pintar aquilo que tão subliminarmente dança em minha mente?
Não tive formação em arte nem sei desenhar, por isso, só consigo pintar o que está a minha frente. Seja uma fotografia, uma paisagem ou ainda outra pintura. Gostaria de, como “pintora”, poder dar vida àas cenas que vejoimagino e que me parecem tão reais em minha mente. Mas parece uma tarefa impossível, inatingível. Limito-me a então, a brincar com as cores. Cores, deliciosas cores. Azuis, amarelos, vermelhos, verdes,... uma infinidade de tons. Mesmo assim, é um grande desafio pintar a natureza. São tantos detalhes, tantas tonalidades, luz e sombra...
A angústia do papel em branco é a mesma. Já não dançam em minha mente só as imagens... dançam passagens que gostaria de registrar... mas o pensamento é igual à uma criança quando resolve brincar de se esconder. Lembro-me de meu filho caçula...
Quando era pequeno, bem pequenino, com dois ou três anos... Adorava “brincar” de se esconder. Escrevo brincar entre parênteses porque a brincadeira era uma tortura para mim. Não pela atividade em si, mas pelos lugares que ele escolhia para brincar. Iniciava como uma brincadeira ingênua, que parecia só uma pequena insinuação. Eu sorria, dizia “vem cá”. Ele sumia e reaparecia. No fim, eu me sentia dentro de um filme de terror.
Lembro-me de um episódio que até hoje me deixa angustiada quando me vem à lembrança. Estávamos numa feirinha, no estacionamento de um grande supermercado. Essas feirinhas de roupas. Havia muitas ararasgôndolas com cabides nos quais penduravam os vestidos. Lembro-me que havia uma carreira imensa de ararasgôndolas coloridas. Ele, muito pequeno, sem que eu percebesse, passou para o outro lado da araragôndola. Quando procurei-oo procurei, chamei por ele. Ele, não sem antes esperar alguns segundos que me pareceram uma eternidade, mostrou seu rostinho. Risonho e com cara de “me pega”, sem que eu pudesse pronunciar outra palavra, sumiu novamente... e foi assim pelos minutos mais longos de minha vida. Eu chamava-o e andava a passos largos, meio abaixada, procurando, em meio às roupas, aquele toquinho de gente. Quando pensava tê-lo pego ele sumia novamente.
Esse ir e vir, essa possibilidade de pegar e logo após a impossibilidade, o desaparecimento, me enlouquecia... e ele, tão pequeno, sabia disso e se divertia. Corria e ria. E de tanto que ria, sua corrida era instável, parecia que ia cair a todo instante. Quando finalmente pegava-o, não sabia se brigava com ele ou se o abraçava...
Assim é o pensamento, sorrateiro, brejeiro, quando penso que o possuo, ele se dissipa, escapa-me... parece,, assim como a criança, se divertir com a nossa incapacidade de pegá-lo. Felizes aqueles que aprisionam o pensamento e o congelam. Numa tela, num livro, numa falanum papel,na internet... mais felizes ainda aqueles que conseguem, ao possuir o pensamento, não aprisioná-lo, mas dar uma forma a ele: uma poesia, uma prosa, uma pintura – uma obra de arte! Obras de arte são como pensamento... não se consegue aprisioná-las. Parecem, assim como a criança e o pensamento, se divertir com a nossa incapacidade de abstrair e explicar toda a emoção que demandam.apresentá-lo de outra forma.
Ah! Emoção. Pensamento, criança e obra de arte estão intimamente ligadas a emoção. Não há como falar de um sem falar de outro. Vejam a obra de arte! Ela só existe porque seu criador se apaixonou por ela. Ninguém que não esteja apaixonado por sua criação dá a luz a uma obra de arte.
Uma obra de arte exige dedicação, empenho, abdicação, obstinação, e essas coisas não existem sem emoção. A criança, por outro lado, é pura emoção. Para deixar de ser criança ela precisa justamente aprender a controlar suas emoções, a abrir mão de sua individualidade em prol do social.
Pergunto-me se os artistas e as crianças não têm algo em comum... Já o pensamento, faz um esforço enorme para ser racional. Sejamos honestos. Desde sempre o homem tentou entender o mundo a sua volta – pensando sobre ele. Mas hoje sabemos o quanto o homem se engana com seus pensamentos! Porque por mais racional que o homem seja, primeiro ele é emoção.
A angústia da folha em branco, da tela em branco, já experimentada por quem escreve ou pinta, é pertinente, acho que no fundo sabemos de nossa impotência, de nossa ignorância sobre nós mesmos e o mundo. Sim, porque ninguém, pinta ou escreve aquilo que sabe. Pintamos e escrevemos aquilo que não sabemos... na tentativa de pintando, escrevendo, entender... audaciosos, nós homens.
11/07/2008.
A angústia da tela em branco toma conta do meu serr enquanto em minha mente dançam imagens, cores, cenas. Mas como representá-las? Como dar conta de pintar aquilo que tão subliminarmente dança em minha mente?
Não tive formação em arte nem sei desenhar, por isso, só consigo pintar o que está a minha frente. Seja uma fotografia, uma paisagem ou ainda outra pintura. Gostaria de, como “pintora”, poder dar vida àas cenas que vejoimagino e que me parecem tão reais em minha mente. Mas parece uma tarefa impossível, inatingível. Limito-me a então, a brincar com as cores. Cores, deliciosas cores. Azuis, amarelos, vermelhos, verdes,... uma infinidade de tons. Mesmo assim, é um grande desafio pintar a natureza. São tantos detalhes, tantas tonalidades, luz e sombra...
A angústia do papel em branco é a mesma. Já não dançam em minha mente só as imagens... dançam passagens que gostaria de registrar... mas o pensamento é igual à uma criança quando resolve brincar de se esconder. Lembro-me de meu filho caçula...
Quando era pequeno, bem pequenino, com dois ou três anos... Adorava “brincar” de se esconder. Escrevo brincar entre parênteses porque a brincadeira era uma tortura para mim. Não pela atividade em si, mas pelos lugares que ele escolhia para brincar. Iniciava como uma brincadeira ingênua, que parecia só uma pequena insinuação. Eu sorria, dizia “vem cá”. Ele sumia e reaparecia. No fim, eu me sentia dentro de um filme de terror.
Lembro-me de um episódio que até hoje me deixa angustiada quando me vem à lembrança. Estávamos numa feirinha, no estacionamento de um grande supermercado. Essas feirinhas de roupas. Havia muitas ararasgôndolas com cabides nos quais penduravam os vestidos. Lembro-me que havia uma carreira imensa de ararasgôndolas coloridas. Ele, muito pequeno, sem que eu percebesse, passou para o outro lado da araragôndola. Quando procurei-oo procurei, chamei por ele. Ele, não sem antes esperar alguns segundos que me pareceram uma eternidade, mostrou seu rostinho. Risonho e com cara de “me pega”, sem que eu pudesse pronunciar outra palavra, sumiu novamente... e foi assim pelos minutos mais longos de minha vida. Eu chamava-o e andava a passos largos, meio abaixada, procurando, em meio às roupas, aquele toquinho de gente. Quando pensava tê-lo pego ele sumia novamente.
Esse ir e vir, essa possibilidade de pegar e logo após a impossibilidade, o desaparecimento, me enlouquecia... e ele, tão pequeno, sabia disso e se divertia. Corria e ria. E de tanto que ria, sua corrida era instável, parecia que ia cair a todo instante. Quando finalmente pegava-o, não sabia se brigava com ele ou se o abraçava...
Assim é o pensamento, sorrateiro, brejeiro, quando penso que o possuo, ele se dissipa, escapa-me... parece,, assim como a criança, se divertir com a nossa incapacidade de pegá-lo. Felizes aqueles que aprisionam o pensamento e o congelam. Numa tela, num livro, numa falanum papel,na internet... mais felizes ainda aqueles que conseguem, ao possuir o pensamento, não aprisioná-lo, mas dar uma forma a ele: uma poesia, uma prosa, uma pintura – uma obra de arte! Obras de arte são como pensamento... não se consegue aprisioná-las. Parecem, assim como a criança e o pensamento, se divertir com a nossa incapacidade de abstrair e explicar toda a emoção que demandam.apresentá-lo de outra forma.
Ah! Emoção. Pensamento, criança e obra de arte estão intimamente ligadas a emoção. Não há como falar de um sem falar de outro. Vejam a obra de arte! Ela só existe porque seu criador se apaixonou por ela. Ninguém que não esteja apaixonado por sua criação dá a luz a uma obra de arte.
Uma obra de arte exige dedicação, empenho, abdicação, obstinação, e essas coisas não existem sem emoção. A criança, por outro lado, é pura emoção. Para deixar de ser criança ela precisa justamente aprender a controlar suas emoções, a abrir mão de sua individualidade em prol do social.
Pergunto-me se os artistas e as crianças não têm algo em comum... Já o pensamento, faz um esforço enorme para ser racional. Sejamos honestos. Desde sempre o homem tentou entender o mundo a sua volta – pensando sobre ele. Mas hoje sabemos o quanto o homem se engana com seus pensamentos! Porque por mais racional que o homem seja, primeiro ele é emoção.
A angústia da folha em branco, da tela em branco, já experimentada por quem escreve ou pinta, é pertinente, acho que no fundo sabemos de nossa impotência, de nossa ignorância sobre nós mesmos e o mundo. Sim, porque ninguém, pinta ou escreve aquilo que sabe. Pintamos e escrevemos aquilo que não sabemos... na tentativa de pintando, escrevendo, entender... audaciosos, nós homens.
11/07/2008.
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MINHAS CRÔNICAS
sábado, 21 de fevereiro de 2009
REVISTA DINÂMICA
A REVISTA DINÂMICA está selecionando novos colunistas para as colunas TECHNO + E DESCONSTRUINDO A ARTE.
Para participar envie um texto sobre o tema, informando a coluna a que concorre, nome, telefone e e-mail, para o endereço: contato@revistadinamica.com.
Para participar envie um texto sobre o tema, informando a coluna a que concorre, nome, telefone e e-mail, para o endereço: contato@revistadinamica.com.
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CONCURSOS
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
OFICINA DE BLOCOS LÓGICOS
Desde 1930, com o advento da Educação Nova, que os educadores começaram a procurar conhecer materiais que pudessem, de alguma forma, contribuir para a aprendizagem significativa dos alunos. Cuisinaire, Material Dourado, Blocos Lógicos, entre outros, ficaram conhecidos dos educadores desde então.
Não há escola que não tenha pelo menos uma caixa de Blocos Lógicos. O que então, pode uma oficina de Blocos Lógicos trazer de novidade?
Todos sabemos da versatilidade do material, que possibilita o desenvolvimento de atividades que explorem as cores, formas, espessura e tamanho, além da construção tempo-espacial. Mas, nesta oficina, o objetivo vai além do trabalho descritivo dos atributos dos blocos. A pergunta que fazemos é: QUAL A ESTRUTURA DOS BLOCOS LÓGICOS? Este é o objetivo principal desta oficina.
Neste espaço você, professor, vai poder apreender a estrutura deste riquíssimo material de classificação. A partir desta aprendizagem, desenvolverá competências para, não só trabalhar com seus alunos atividades mais significativas que explorem a estrutura de classificação, como também criar outros jogos para explorar esta estrutura lógico-matemática, tão importante para a construção do conceito de número e para as nossas vidas.
Ministrante: Leila de Carvalho Mendes (Professora, Psicopedagoga, Mestre em Educação e Colunista da Revista Dinâmica)
- Certificado de participação
- Material de apoio
- Público alvo: profissionais da área de Educação Infantil e Ensino Fundamental
- Investimento: R$60,00
- Vagas: 16
- Local: Av. das Américas 4790 sala 401 – Centro Profissional Barrashopping
- Data: sábado – 28/03/2009
- Horário: 09:00 às 13:00H
Processo de inscrição para o Curso:
Favor confirmar a existência de vaga e fazer a reserva pelo telefone 3325-3320, antes de efetuar o depósito, que deverá ser realizado em agência bancária a ser informada.
As inscrições serão confirmadas somente mediante a comprovação prévia do pagamento (até uma semana antes da aula).
Para cada grupo de 3 (três) professores da mesma escola, haverá desconto de 10%.
Barra – email: lcmendess@gmail.com
Ministrante: Leila de Carvalho Mendes (Professora, Psicopedagoga, Mestre em Educação e Colunista da Revista Dinâmica)
- Certificado de participação
- Material de apoio
- Público alvo: profissionais da área de Educação Infantil e Ensino Fundamental
- Investimento: R$60,00
- Vagas: 16
- Local: Av. das Américas 4790 sala 401 – Centro Profissional Barrashopping
- Data: sábado – 28/03/2009
- Horário: 09:00 às 13:00H
Processo de inscrição para o Curso:
Favor confirmar a existência de vaga e fazer a reserva pelo telefone 3325-3320, antes de efetuar o depósito, que deverá ser realizado em agência bancária a ser informada.
As inscrições serão confirmadas somente mediante a comprovação prévia do pagamento (até uma semana antes da aula).
Para cada grupo de 3 (três) professores da mesma escola, haverá desconto de 10%.
Barra – email: lcmendess@gmail.com
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CURSOS
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
CURSO - RELATÓRIOS: REGRAS DE PRODUÇÃO
Ao constatar algumas dificuldades quanto à produção de relatórios escolares, mais propriamente sobre aqueles que descrevem a evolução e o desenvolvimento das capacidades dos alunos observados em atividades de aula, organizou-se este curso.
Ministrante: Ondina Maria A. A. Santos (Professora, Arqueóloga, Psicopedagoga, Coordenadora de Grupos Operativos, Mestra em Educação – UFF, graduanda em Psicologia)
Objetivo:
Levar o profissional de educação a identificar e a empregar as formas convenientes de expressão escrita em relatórios, conforme sejam as demandas em seu ambiente de trabalho e/ou a quem se destine o relatório (público alvo).
Metodologia:
Ø Aprimoramento da Linguagem Escrita.
Ø MECA – Metodologia do caderno: técnica de organização e compilação de dados.
Ø Prática de exercícios, leitura, redação e estudo de caso.
Ementa:
São propostas inicialmente 10h de trabalho, divididas em 4 aulas de 2h30min:
1ª aula: 11/03
Apresentação
Uso de recursos:
- montagem do caderno de registros;
- esboço
- como resumir
- produção de texto
2ª aula: 18/03
Bilhetes e registros breves: síntese na escrita e vocabulário.
Regras básicas para produção de texto.
A ética de um relatório.
Modelos do grupo.
Exercício.
3ª aula: 25/03
Conversa sobre as dúvidas.
Redação de um relatório escolar feito em aula.
Estudo de caso.
4ª aula: 01/04
Avaliação dos recursos e da elaboração de um relatório.
Inferências da aprendizagem.
- Certificado de participação.
- Aulas às quartas-feiras, das 18h30 às 21h.
- Início: 11/03
- Inscrição: R$50,00 (mais duas parcelas de R$75,00).
- Vagas: 15
- Local: Av. das Américas, 4790 - sala 401 – Centro Profissional Barrashopping
Processo de inscrição para o Curso:
Favor confirmar a existência de vaga e fazer a reserva pelo telefone 3325-3320, antes de efetuar o depósito da inscrição, que deverá ser realizado em agência bancária a ser informada.
As inscrições serão confirmadas somente mediante a comprovação prévia do pagamento (até uma semana antes da 1ª aula).
Ministrante: Ondina Maria A. A. Santos (Professora, Arqueóloga, Psicopedagoga, Coordenadora de Grupos Operativos, Mestra em Educação – UFF, graduanda em Psicologia)
Objetivo:
Levar o profissional de educação a identificar e a empregar as formas convenientes de expressão escrita em relatórios, conforme sejam as demandas em seu ambiente de trabalho e/ou a quem se destine o relatório (público alvo).
Metodologia:
Ø Aprimoramento da Linguagem Escrita.
Ø MECA – Metodologia do caderno: técnica de organização e compilação de dados.
Ø Prática de exercícios, leitura, redação e estudo de caso.
Ementa:
São propostas inicialmente 10h de trabalho, divididas em 4 aulas de 2h30min:
1ª aula: 11/03
Apresentação
Uso de recursos:
- montagem do caderno de registros;
- esboço
- como resumir
- produção de texto
2ª aula: 18/03
Bilhetes e registros breves: síntese na escrita e vocabulário.
Regras básicas para produção de texto.
A ética de um relatório.
Modelos do grupo.
Exercício.
3ª aula: 25/03
Conversa sobre as dúvidas.
Redação de um relatório escolar feito em aula.
Estudo de caso.
4ª aula: 01/04
Avaliação dos recursos e da elaboração de um relatório.
Inferências da aprendizagem.
- Certificado de participação.
- Aulas às quartas-feiras, das 18h30 às 21h.
- Início: 11/03
- Inscrição: R$50,00 (mais duas parcelas de R$75,00).
- Vagas: 15
- Local: Av. das Américas, 4790 - sala 401 – Centro Profissional Barrashopping
Processo de inscrição para o Curso:
Favor confirmar a existência de vaga e fazer a reserva pelo telefone 3325-3320, antes de efetuar o depósito da inscrição, que deverá ser realizado em agência bancária a ser informada.
As inscrições serão confirmadas somente mediante a comprovação prévia do pagamento (até uma semana antes da 1ª aula).
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