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Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Professora, Mestre em Educação, Psicopedagoga, Especialista em Avaliação Educacional. Atualmente, ministra palestras sobre LEITURA E INTELIGÊNCIA, também escreve material de língua portuguesa EAD para o CCAA e para a EDUCOPÉDIA.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Michael Jackson está vivo!






Michael, Gandhi, Raul Seixas, Elis, Renato Russo, Picasso, Tarsila, Clarice, Drumond, Veríssimo, Machado, Einstein, Santos Dumont, Pasteur, todos vivos! Imortais!

Imortal seria a palavra mais adequada?... aquele que não morre. O que é a morte? O que é a vida?

Platão, distante de nós milhares de anos, já nos prevenia sobre a subjetividade da realidade. Falamos de Platão, cantamos as músicas de Michael, lemos Machado, admiramos Tarsila e Picasso. Eles vivem entre nós através do legado, da herança que deixaram.

Hoje, o mundo inteiro sente a partida do nosso querido ídolo, mas paradoxalmente, ele parece estar mais vivo do que nunca. Suas músicas e vídeos são acessados no mundo inteiro a cada fração de segundo. Nas rodas de conversa, nos telejornais, nas revistas, nas rádios, nas lojas...cada um presta a sua homenagem ao mesmo tempo em que recorda melancolicamente (?) parte de sua infância, quando o grupo Jackson Five virou fenômeno.

Michael Jackson rompeu com o passado, inovou, transgrediu, surpreendeu o mundo com sua música, com sua dança, com as suas palavras.

Suas palavras, traduzidas em suas músicas, nos falam de amor e solidão, de felicidade e tristeza, de dor e alegria, de fome e de doação, de doença e de cura, do preto e do branco,

Um tema recorrente nas suas letras era a existência de um lugar melhor para se viver. Um lugar às vezes misterioso, outras vezes, criado por nós. Logo, o que estava presente era a esperança. Sua música trazia consigo a esperança de um mundo melhor, fosse esse mundo o que conhecemos, ou algum outro onde talvez, ele habite agora.

Dizem que uma ação vale mais do que mil palavras. Digo que uma palavra vale mais do que mil ações. Uma palavra bem dita, dita na ponta da língua, dita o amor, dita a crença, dita o pensamento, dita o homem. Talvez Michael não tenha conseguido até ontem transformar-se naquilo que ditava e acreditava, Quem sabe, de hoje em diante ele não complete sua obra?

Heal the world
Michael Jackson

There's a place in your heart
And I know that it is love
And this place could be much
Brighter than tomorrow
And if you really try
You'll find there's no need to cry
In this place you'll feel
There's no hurt or sorrow

There are ways to get there
If you care enough for the living
Make a little space
Make a better place ...

Heal the world
Make it a better place
For you and for me
And the entire human race
There are people dying
If you care enough for the living
Make it a better place
For you and for me

If you want to know why
There's love that cannot lie
Love is strong
It only cares of joyful giving
If we try we shall see
In this bliss we cannot feel
Fear od dread
We stop existing and start living

The it feels that always
Love's enough for us growing
So make a better world
Make a better place ...

Heal the world
Make it a better place
For you and for me
And the entire human race
There are people dying
If you care enough for the living
Make a better place for you and for me

And the dream we were conceived in
Will reveal a joyful face
And the world we once believed in
Will shine again in grace
Then why do we keep strangling life
Wound this earth, crucify its soul
Though it's plain to see
This world is heavenly
Be god's glow

We could fly so high
Let our spirits never die
In my heart I feel you are all my brothers
Create a world with no fear
Together we cry happy tears
See the nations turn their swords into plowshares

We could really get there
If you cared enough for the living
Make a little space
To make a better place ...

Heal the world
Make it a better place
For you and for me
And the entire human race
There are people dying
If you care enough for the living
Make a better place for you and for me
...

There are people dying
If you care enough for the living
Make a better place for you and for me
...

You and for me ...

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Encontro Regional de Educadores/as em Direitos Humanos

PAPO CABEÇA - DIVERSIDADE, SEXUALIDADE E GÊNERO NA ESCOLA

O Seminário Educação, Sexualidade, Gênero e Diversidade é uma realização da Universidade Federal do Rio de Janeiro, através do Programa Papo Cabeça e Projeto Diversidade Sexual na Escola.
O objetivo do Seminário é criar um espaço de troca e articulação entre pesquisadores, estudantes, profissionais de educação e saúde, ativistas e representantes da sociedade civil que desenvolvem pesquisas e ações no campo da Sexualidade, do Gênero e da Educação.
Vamos aqui entender a Escola como um espaço de construção de significados, representações, valores, identidades e normatizações, em especial no que diz respeito a gênero e sexualidade. Nos últimos anos se desenvolveram políticas públicas em sexualidade que têm como espaço fundamental de atuação a Escola. Mas essas políticas têm sido bem sucedidas? Que concepções teóricas e políticas estão por trás dessas ações? Qual o papel da Universidade no desenvolvimento dessas ações e dessas políticas? Como diferentes linhas dentro do próprio pensamento científico vão significar a sexualidade?

Essas e outras questões estarão em discussão durante mesas redondas, apresentações de trabalho e bate-papos, ao longo do seminário. A sua participação, não só assistindo, mas debatendo e trazendo a sua experiência, é fundamental.

Período

11, 12 e 13 de agosto de 2009


Local

Fórum de Ciência e Cultura
Universidade Federal do Rio de Janeiro - Praia Vermelha
Rio de Janeiro

Realização
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Programa Papo Cabeça
Projeto Diversidade Sexual na Escola

Apoio Institucional

Pró-Reitoria de Extensão

Financiamento

Ministério da Educação
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade


www.papocabeca.me.ufrj.br/seminario
(21) 2598-9691

terça-feira, 23 de junho de 2009

PASSEIO SOCRÁTICO - Frei Beto

Ao visitar em agosto a admirável obra social de Carlinhos Brown, no Candeal, em Salvador, ouvi-o contar que na infância, vivida ali na pobreza, ele não conheceu a fome. Havia sempre um pouco de farinha, feijão, frutas e hortaliças.

"Quem trouxe a fome foi a geladeira", disse.

O eletrodoméstico impôs à família a necessidade do supérfluo: refrigerantes, sorvetes etc. A economia de mercado, centrada no lucro e não nos direitos da população, nos submete ao consumo de símbolos. O valor simbólico da mercadoria figura acima de sua utilidade. Assim, a fome a que se refere Carlinhos Brown é inelutavelmente insaciável.

É próprio do humano - e nisso também nos diferenciamos dos animais - manipular o alimento que ingere. A refeição exige preparo, criatividade, e a cozinha é laboratório culinário, como a mesa é missa, no sentido litúrgico.

A ingestão de alimentos por um gato ou cachorro é um atavismo desprovido de arte. Entre humanos, comer exige um mínimo de cerimônia: sentar à mesa coberta pela toalha, usar talheres, apresentar os pratos com esmero e, sobretudo, desfrutar da companhia de outros comensais.

Trata-se de um ritual que possui rubricas indeléveis. Parece-me desumano comer de pé ou sozinho, retirando o alimento diretamente da panela.

Marx já havia se dado conta do peso da geladeira. Nos "Manuscritos econômicos e filosóficos" (1844), ele constata que, "o valor que cada um possui aos olhos do outro é o valor de seus respectivos bens.

Portanto, em si o homem não tem valor para nós. "O capitalismo de tal modo desumaniza que já não somos apenas consumidores, somos também consumidos. As mercadorias que me revestem e os bens simbólicos que me cercam é que determinam meu valor social.

Desprovido ou despojado deles, perco o valor, condenado ao mundo ignaro da pobreza e à cultura da exclusão.

Para o povo maori da Nova Zelândia cada coisa, e não apenas as pessoas, têm alma. Em comunidades tradicionais de África também se encontra essa interação matéria-espírito. Ora, se dizem a nós que um aborígene cultua uma árvore ou pedra, um totem ou ave, com certeza faremos um olhar de desdém.

Mas quantos de nós não cultuam o próprio carro, um determinado vinho guardado na adega, uma jóia?

Assim como um objeto se associa a seu dono nas comunidades tribais, na sociedade de consumo o mesmo ocorre sob a sofisticada égide da grife.

Não se compra um vestido, compra-se um Gaultier; não se adquire um carro, e sim uma Ferrari; não se bebe um vinho, mas um Château Margaux.. A roupa pode ser a mais horrorosa possível, porém se traz a assinatura de um famoso estilista a gata borralheira transforma-se em cinderela...

Somos consumidos pelas mercadorias na medida em que essa cultura neoliberal nos faz acreditar que delas emana uma energia que nos cobre como uma bendita unção, a de que pertencemos ao mundo dos eleitos, dos ricos, do poder. Pois a avassaladora indústria do consumismo imprime aos objetos uma aura, um espírito, que nos transfigura quando neles tocamos. E se somos privados desse privilégio, o sentimento de exclusão causa frustração, depressão, infelicidade.

Não importa que a pessoa seja imbecil. Revestida de objetos cobiçados, é alçada ao altar dos incensados pela inveja alheia. Ela se torna também objeto, confundida com seus apetrechos e tudo mais que carrega nela, mas, não é ela: bens, cifrões, cargos etc.
Comércio deriva de "com mercê", com troca. Hoje as relações de consumo são desprovidas de troca, impessoais, não mais mediatizadas pelas pessoas..

Outrora, a quitanda, o boteco, a mercearia, criavam vínculos entre o vendedor e o comprador, e também constituíam o espaço das relações de vizinhança, como ainda ocorre na feira.
Agora o supermercado suprime a presença humana. Lá está a gôndola abarrotada de produtos sedutoramente embalados. Ali, a frustração da falta de convívio é compensada pelo consumo supérfluo.. "Nada poderia ser maior que a sedução" - diz Jean Baudrillard - "nem mesmo a ordem que a destrói."

E a sedução ganha seu supremo canal na compra pela internet. Sem sair da cadeira o consumidor faz chegar à sua casa todos os produtos que deseja..

Vou com freqüência a livrarias de shoppings. Ao passar diante das lojas e contemplar os veneráveis objetos de consumo, vendedores se acercam indagando se necessito algo. "Não, obrigado. Estou apenas fazendo um passeio socrático", respondo. Olham-me intrigados. Então explico: Sócrates era um filósofo grego que viveu séculos antes de Cristo. Também gostava de passear pelas ruas comerciais de Atenas. E, assediado por vendedores como vocês,
respondia:

"Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz".

PASSEIO SOCRÁTICO - Frei Beto

Ao visitar em agosto a admirável obra social de Carlinhos Brown, no Candeal, em Salvador, ouvi-o contar que na infância, vivida ali na pobreza, ele não conheceu a fome. Havia sempre um pouco de farinha, feijão, frutas e hortaliças.

"Quem trouxe a fome foi a geladeira", disse.

O eletrodoméstico impôs à família a necessidade do supérfluo: refrigerantes, sorvetes etc. A economia de mercado, centrada no lucro e não nos direitos da população, nos submete ao consumo de símbolos. O valor simbólico da mercadoria figura acima de sua utilidade. Assim, a fome a que se refere Carlinhos Brown é inelutavelmente insaciável.

É próprio do humano - e nisso também nos diferenciamos dos animais - manipular o alimento que ingere. A refeição exige preparo, criatividade, e a cozinha é laboratório culinário, como a mesa é missa, no sentido litúrgico.

A ingestão de alimentos por um gato ou cachorro é um atavismo desprovido de arte. Entre humanos, comer exige um mínimo de cerimônia: sentar à mesa coberta pela toalha, usar talheres, apresentar os pratos com esmero e, sobretudo, desfrutar da companhia de outros comensais.

Trata-se de um ritual que possui rubricas indeléveis. Parece-me desumano comer de pé ou sozinho, retirando o alimento diretamente da panela.

Marx já havia se dado conta do peso da geladeira. Nos "Manuscritos econômicos e filosóficos" (1844), ele constata que, "o valor que cada um possui aos olhos do outro é o valor de seus respectivos bens.

Portanto, em si o homem não tem valor para nós. "O capitalismo de tal modo desumaniza que já não somos apenas consumidores, somos também consumidos. As mercadorias que me revestem e os bens simbólicos que me cercam é que determinam meu valor social.

Desprovido ou despojado deles, perco o valor, condenado ao mundo ignaro da pobreza e à cultura da exclusão.

Para o povo maori da Nova Zelândia cada coisa, e não apenas as pessoas, têm alma. Em comunidades tradicionais de África também se encontra essa interação matéria-espírito. Ora, se dizem a nós que um aborígene cultua uma árvore ou pedra, um totem ou ave, com certeza faremos um olhar de desdém.

Mas quantos de nós não cultuam o próprio carro, um determinado vinho guardado na adega, uma jóia?

Assim como um objeto se associa a seu dono nas comunidades tribais, na sociedade de consumo o mesmo ocorre sob a sofisticada égide da grife.

Não se compra um vestido, compra-se um Gaultier; não se adquire um carro, e sim uma Ferrari; não se bebe um vinho, mas um Château Margaux.. A roupa pode ser a mais horrorosa possível, porém se traz a assinatura de um famoso estilista a gata borralheira transforma-se em cinderela...

Somos consumidos pelas mercadorias na medida em que essa cultura neoliberal nos faz acreditar que delas emana uma energia que nos cobre como uma bendita unção, a de que pertencemos ao mundo dos eleitos, dos ricos, do poder. Pois a avassaladora indústria do consumismo imprime aos objetos uma aura, um espírito, que nos transfigura quando neles tocamos. E se somos privados desse privilégio, o sentimento de exclusão causa frustração, depressão, infelicidade.

Não importa que a pessoa seja imbecil. Revestida de objetos cobiçados, é alçada ao altar dos incensados pela inveja alheia. Ela se torna também objeto, confundida com seus apetrechos e tudo mais que carrega nela, mas, não é ela: bens, cifrões, cargos etc.
Comércio deriva de "com mercê", com troca. Hoje as relações de consumo são desprovidas de troca, impessoais, não mais mediatizadas pelas pessoas..

Outrora, a quitanda, o boteco, a mercearia, criavam vínculos entre o vendedor e o comprador, e também constituíam o espaço das relações de vizinhança, como ainda ocorre na feira.
Agora o supermercado suprime a presença humana. Lá está a gôndola abarrotada de produtos sedutoramente embalados. Ali, a frustração da falta de convívio é compensada pelo consumo supérfluo.. "Nada poderia ser maior que a sedução" - diz Jean Baudrillard - "nem mesmo a ordem que a destrói."

E a sedução ganha seu supremo canal na compra pela internet. Sem sair da cadeira o consumidor faz chegar à sua casa todos os produtos que deseja..

Vou com freqüência a livrarias de shoppings. Ao passar diante das lojas e contemplar os veneráveis objetos de consumo, vendedores se acercam indagando se necessito algo. "Não, obrigado. Estou apenas fazendo um passeio socrático", respondo. Olham-me intrigados. Então explico: Sócrates era um filósofo grego que viveu séculos antes de Cristo. Também gostava de passear pelas ruas comerciais de Atenas. E, assediado por vendedores como vocês,
respondia:

"Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz".

segunda-feira, 22 de junho de 2009

A Conferência Nacional de Educação – CONAE

A Conferência Nacional de Educação – CONAE é um espaço democrático aberto pelo Poder Público para que todos possam participar do desenvolvimento da Educação Nacional.
Está sendo organizada para tematizar a educação escolar, da Educação Infantil à Pós Graduação, e realizada, em diferentes territórios e espaços institucionais, nas escolas, municípios, Distrito Federal, estados e país.
Estudantes, Pais, Profissionais da Educação, Gestores, Agentes Públicos e sociedade civil organizada de modo geral, terão em suas mãos, a partir de janeiro de 2009, a oportunidade de conferir os rumos da educação brasileira.
Tema da CONAE, definido por sua Comissão Organizadora Nacional, será: Construindo um Sistema Nacional Articulado de Educação: Plano Nacional de Educação, suas Diretrizes e Estratégias de Ação.
A CONAE acontecerá em Brasília, em abril de 2010, será precedida de Conferências Municipais, previstas para o primeiro semestre de 2009 e de Conferências Estaduais e do Distrito Federal programadas para o segundo semestre do mesmo ano.
O município do Rio de Janeiro promoverá a Etapa Preparatória no próximo dia 27 de junho, das 9h às 13h, em dez locais listados ao final desta página.
Divulgue sobre este evento em toda a sua comunidade. A participação de todos é muito importante para possibilitar o conhecimento das ações em curso, travar discussões e propor estratégias que garantam uma educação cada vez mais qualificada para os cidadãos de nossa cidade e país.
Locais Etapa Preparatória:


E/SUBE/1ª CRE
Centro de Referência da Educação Pública da Cidade do Rio de Janeiro
Av Presidente Vargas, 1.314 - Centro

E/SUBE/2ª CRE
Escola Municipal Argentina
Av. 28 de Setembro, 125 - Vila Isabel

E/SUBE/3ª CRE
Colégio Imaculado Coração de Maria
Aristides Caire, 141 - Méier

E/SUBE/4ª CRE
Escola Municipal Grécia
Av. Brás de Pina, 1.614 - Vila da Penha

E/SUBE/5ª CRE
Escola Municipal Waldemar Falcão
Praça Jaguaré, 53 - Oswaldo Cruz

E/SUBE/6ª CRE
Escola Municipal Monte Castelo
Rua Ouseley, s/nº - Coelho Neto

E/SUBE/7ª CRE
Escola Municipal Pio X
Rua Serra Negra, 103 - Tanque - Jacarepaguá

E/SUBE/8ª CRE
Escola Municipal Collechio
Rua Baía Formosa, s/nº - Bangú

E/SUBE/9ª CRE
Auditório da UNISUAM
Rua Alfredo de Moraes, em frente à rua Domingos do Couto - Centro - Campo Grande

E/SUBE/10ª CRE
Escola Municipal Fernando de Azevedo

Curso gratuito via internet: direitos humanos e memória.

A inscrição é no site http://www.direitom emoria.org. br/
Apresentação

O projeto Direito à Memória e à Verdade da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República iniciou em 29 de agosto de 2006 com o objetivo de recuperar e divulgar o que aconteceu no período da ditadura no Brasil, 1964 – 1985. São registros de um passado marcado pela violência e por violações de direitos humanos. Disponibilizar esse conhecimento é fundamental para o País construir instrumentos eficazes e garantir que esse passado não se repita mais.
A partir deste projeto a Ágere Cooperação em Advocacy desenvolveu o curso Direito à Memória e à Verdade que será aplicado à distância via Internet, para professores da rede pública de ensino médio, buscando oferecer aos mesmos uma formação, com reflexão crítica e numa perspectiva dos direitos humanos, da história do Brasil durante a ditadura militar. Ao formar professores estaremos garantindo que as gerações atuais e futuras tenham o seu direito à memória e à verdade respeitado.
O curso oferece 3000 vagas e será gratuito para os participantes, pois conta com o apoio da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.
Período de realização do curso – Junho a Setembro de 2009.


Público
O curso oferece 3.000 vagas para professores da rede púbica de ensino, preferencialmente professores de história, sociologia e filosofia, mas sem desconsiderar a participação de professores de outras áreas do conhecimento como língua portuguesa e literatura.
Inscrições
As inscrições são realizadas somente online por meio do formulário disponível neste site. O preenchimento correto de todas as informações solicitadas no formulário é importante para garantir a participação no processo de seleção. Antes de proceder à inscrição verifique o público específico do curso. O preenchimento do formulário de inscrição não garante diretamente a participação no curso, haverá processo de seleção.
Seleção
Após o encerramento das inscrições terá início o processo de seleção que será realizado pela equipe de coordenação do curso da Ágere Cooperação em Advocacy com base nas informações apresentadas no formulário de inscrição e de acordo com os objetivos e público proposto para o curso.
O resultado do processo de seleção será encaminhado no e-mail apresentado no formulário de inscrição juntamente com as instruções para matrícula.
Conteúdo Programático
O conteúdo está sendo elaborado com a colaboração dos especialistas Carlos Ugo Santander Joo, Nelson Lima Pessoa e Roberto Oliveira Monte. Em linhas gerais os temais abordados são:

Fundamentos históricos e ético-filosóficos da Educação em Direitos Humanos
Introdução aos Direitos Humanos (origem, natureza e fundamentos) no Brasil e no Mundo, Tratados e Convenções;
Ética, Cidadania e Direitos Humanos;
Direitos humanos e memória.
Direito à Memória e à verdade e os direitos humanos
O contexto pré - Autoritário;
Os movimentos sociais;
A arte e a censura política;
Os movimentos de resistência;
A tortura;
Literatura e política no contexto autoritário;
A transição política;
A lei de anistia;
Reflexões sobre a ditadura militar;
Memória do período da ditadura no Brasil;
Memória e Esquecimento;
O papel da memória na proteção dos direitos humanos

ROTEIROS GEOGRÁFICOS DO RIO – junho – grátis

DESCORTINANDO AS GEOGRAFIAS DO CATETE, FLAMENGO E GLÓRIA
ENCONTRO: NO ALTO DO ADRO DA IGREJA DA GLÓRIA DO OUTEIRO
9 e 30 da manhã – DIA 20 DE JUNHO DE 2009 – sábado
Igreja Na. Sa. do Glória do Outeiro (visita ao templo) – Plano Inclinado (descida) – Praça do Russel e do monumento ao padroeiro São Sebastião – Torre das emissoras do Sistema Globo – Memorial Getúlio Vargas (visita) – Os edifícios suntuosos do bairro nobre do Flamengo – O ajardinamento do Parque Brigadeiro Eduardo Gomes – Parque do Flamengo (de volta ao passado da Carioca (casa de branco), da Henriville do Projeto da França Antártica e da conquista do homem sobre a baía de Guanabara – “Castelinho” (visita) – Rua Dois de Dezembro – Travessa Pinheiro de diversas temporalidades (vilas, torres e o Instituto de Arquitetura) – Rua Machado de Assis – Galeria dos Cinemas São Luis (passagem) – Largo do Machado – Rua Bento Lisboa (com seus novos hotéis e gigantesco condomínio residencial) – Rua Artur Bernardes – Rua do Catete (os sobrados centenários, o corredor gastronômico, os serviços e o comércio informal em seu espaço coletivo) – Museu da República (visita aos jardins do ex Palácio do Governo Federal).
Término: meio dia e meia
_______________________________________________________________
ROTEIRO NOTURNO NO CENTRO DO RIO A PÉ
ENCONTRO NO ADRO DA CATEDRAL PRESBITERIANA
(NA CONFLUÊNCIA DA PRAÇA TIRADENTES COM A RUA DA CARIOCA)
DIA 25 DE JUNHO DE 2009 - QUINTA-FEIRA - 20 HORAS E 30 MINUTOS
ROTEIRO: ILUMINADOS PRÉDIOS DA CATEDRAL EVANGÉLICA DO RIO DE JANEIRO E REAL GABINETE PORTUGUÊS DE LEITURA - CENTRO CULTURAL CARIOCA - IGREJA NOSSA SENHORA DA LAMPADOSA (E DA ÚLTIMA MISSA DE TIRADENTES) - AV. PASSOS - TERRITÓRIO DA "DASPU" - PRAÇA TIRADENTES DOS TEATROS SECULARES E DOS MODERNOS HOTÉIS - RUA DA CONSTITUIÇÃO - GOMES FREIRE DOS HOTÉIS DE ALTA ROTATIVIDADE - LAVRADIO DOS ANTIQUÁRIOS E CASAS DE SHOWS DE ILUMINAÇÃO MUTANTE – QUARTEIRÃO CULTURAL E DO RIO SCENARIUM - ESPLANADA DE SANTO ANTONIO - LARGO BRAGUINHA (E DE RETUMBANTES MARCHINHAS) - MEM DE SÁ DOS SOBRADOS EXUBERANTES, SAMBA DE RAIZ, MARCHINHAS, MAMBO, FUNK, ROCK, TRAVESTIS E MITOLÓGICA MALANDRAGEM - SECULARES E SIMBÓLICOS ARCOS DA LAPA - RUA JOAQUIM SILVA - ESCADARIA SELARON - IGREJA NOSSA SENHORA DO CARMO DA LAPA - SALA CECÍLIA MEIRELES
Término por volta de 23 horas e 30 minutos em tempo de se embarcar no metrô ou de saborear uma pizza na Lapa.
INSCRIÇÕES: roteirosgeorio@uol.com.br (21) 8871 7238
roteiros grátis e a pé. Com tempo chuvoso, roteiros cancelados

COORDENAÇÃO: PROF. DR. JOÃO BAPTISTA FERREIRA DE MELLO

BOLSISTAS PARTICIPANTES: RUAN ROCHA, IVO VENEROTTI, OLGA MAÍRA FIGUEIREDO E MELISSA ANJOS

NEPEC (NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE ESPAÇO E CULTURA)
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA HUMANA
INSTITUTO DE GEOGRAFIA – IGEOG
CTC - CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

UERJ – UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
INSCRIÇÕES: roteirosgeorio@uol.com.br celular 8871 7238 - GRÁTIS – RESTRITO A 60 PESSOAS – com tempo chuvoso, roteiros adiados

YOUTUBE – TV GLOBO – ROTEIRO NOTURNO NO CENTRO DO RIO A PÉ
http://www.youtube.com/watch?v=_n4gPk_tiNU
TV GLOBO - ROTEIRO NOTURNO NO CENTRO DO RIO A PÉ - UERJ - JORNAL DA GLOBO - 19/05/2009
http://g1.globo.com/jornaldaglobo/0,,MUL1160470-16021,00-AS+BELEZAS+DE+UM+PASSEIO+NOTURNO+PELO+RIO+DE+JANEIRO.html