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Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Professora, Mestre em Educação, Psicopedagoga, Especialista em Avaliação Educacional. Atualmente, ministra palestras sobre LEITURA E INTELIGÊNCIA, também escreve material de língua portuguesa EAD para o CCAA e para a EDUCOPÉDIA.

sábado, 16 de maio de 2009

CURSO DE EXTENSÃO: MARXISMO E EDUCAÇÃO

Ementa: O contexto histórico de gênese do Marxismo;
O Marxismo na Educação Brasileira;
Cinema e Marxismo;
Marxismo e Questão Ambiental;
Marxismo e Cultura Popular;
Elementos teórico-práticos para subsidiar a prática docente;
Uma Pedagogia Marxista na Atualidade é Possível? (opcional)

Objetivo: fomentar a reflexão crítica diante da relação capital/trabalho à luz de perspectivas históricas, culturais, estéticas, socioambientais e pedagógicas.

Coordenação: LEME/FAETEC/FAPERJ

Corpo Docente: Prof. Dra. Angela Roberti (PUC-SP)/ Prof. Dra. Claudia Piccinini (PUC-Rio)/ Prof. Ms. Glória Tonácio (doutoranda UFRJ)/ Prof. Dr. Marcus Dezemone (UFF)/ Prof. Ms. Nicolas Alexandria (doutorando UNICAMP)/ Prof. Dra. Rosa Neves (UERJ)/ Prof. Dr. Valéria Rosito (UERJ)

Temáticas:
1. O Surgimento do Marxismo e seu Contexto Histórico
2. O Marxismo na Educação Brasileira
3. Cinema e Marxismo – subjetividades modernas e pós-modernas
4. Marxismo e a Questão Ambiental
5. Marxismo e Cultura Popular
6. Uma Pedagogia marxista na atualidade é possível? (opcional)

Público Alvo: Professores da Educação Básica e Superior e estudantes de graduação e pós-graduação.

Carga Horária: 12 encontros de 3h - 36 horas/aula

Certificação: Palestra: cada encontro de 3h; Curso Livre: 75% de presença em 12 encontros; Curso de Extensão: 75% de presença em 12 encontros + trabalho final (24h na carga horária, totalizando 60h).

Período: 12/05 à 30/06 – terças e sextas-feiras.
Horário: 14 às 17h
Local: Auditório da E.T.E. REPÚBLICA - Quintino
INSCRIÇÕES: DESUP – Tel. 2332 4151 e- mail: desup@faetec.rj.gov.br

XIII CONGRESSO NACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos

24 a 28 de agosto de 2009

Local da realização:
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Rua São Francisco Xavier, 524 – 11º andar – Maracanã
Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – BRASIL

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES
Através da página www.filologia.org.br/xiiicnlf
Pelo correio tradicional, escrevendo para a Coordenação Geral do XIII CNLF

A/C de José Pereira da Silva
Rua Visconde de Niterói, 512 / 97
20943-000 – Rio de Janeiro – RJ

Pessoalmente, dirigindo-se ao
CENTRO FILOLÓGICO CLÓVIS MONTEIRO NO INSTITUTO DE LETRAS DA UERJ
Por meio de correspondência eletrônica escrevendo para eventos@filologia.org.br ou falando com a secretária Silvia pelo telefone (21) 2569-0276




A arte de ensinar, Jay Parini, Record, 2007, 189p.

Por Leila Mendes

Jay Parini é professor e escritor. Norte-americano, nasceu em Scranton, na Pensilvânia. Após uma passagem de sete anos por Dartmouth, ele se estabeleceu como professor de Língua Inglesa no Middlebury College, em Vermont, Estados Unidos, vindo a escrever cinco livros de poesia, seis romances e três biografias.

A primeira vista pode-se pensar, pelo título, que Parini refere-se à arte enquanto àquilo que se diferencia do comum, como dom ou habilidade, mas ao se iniciar a leitura, percebe-se que o autor usa a palavra “arte” com o significado de ofício, profissão, conjunto de prescrições de um ofício ou profissão. Assim, o autor refere-se ao ofício de ensinar. No entanto, não há como descartar que ele tenha ignorado o duplo sentido da palavra e mesmo usado intencionalmente. Pelo contrário, talvez a palavra arte expresse de forma magnífica as diferentes nuanças do ofício de ensinar.
Ao longo da obra, o que Parini nos proporciona é uma reflexão sobre a educação do ponto de vista de um professor. Fazendo uso de uma linguagem coloquial, num estilo romanceado e sob uma perspectiva autobiográfica, Parini, discorre sobre aspectos fundamentais de sua vida, e ao fazer isso, divide, compartilha com o leitor experiências que vivenciou tanto como aluno, quanto como professor. O ofício do magistério, diferente de outros, permite essa experiência dialética. Todo professor foi, um dia, aluno. Assim, ele passeia pelas escolas que frequentou, relembra os professores que teve e que lhes serviram de modelo e as leituras realizadas. Como mestre, opta por fazer algumas sugestões para os iniciantes.
Fica difícil para quem escolheu a carreira do magistério, não se identificar com o autor, obrigando-se a uma co-reflexão simultânea à leitura: autor e leitor fundem-se em um só. A leitura permite que os sentimentos floresçam, borbotem das páginas como em cascatas.
Num dos trechos mais belos, Parini compara o calendário acadêmico às estações do ano. De um lado àquilo que se repete incondicionalmente, e de outro o eterno recomeçar! Não há melhor definição para o trabalho que desenvolvemos na escola! Hanna Arendt nos diz que a educação está inevitavelmente ligada ao passado. Ela tem razão. Uma parte de nosso ofício consiste na perpetuação de nossa cultura. Também segundo Durkheim, a função primeira da escola é inculcar, nos mais novos, os modos de falar, agir e pensar estabelecidos pelos mais velhos. É inevitável negarmos o peso da cultura nas nossas ações mais banais. Por outro lado, como cita o autor, segundo Paulo Freire, “pensar a história como possibilidade é o mesmo que reconhecer a educação como possibilidade.” Desta forma, também temos um compromisso com o futuro. Falamos da função reprodutora e transformadora da educação!
Parini passa a limpo nossas vidas. Relata os modelos e estilos dos professores que teve e de que forma eles influenciaram na sua escolha de um “estilo de ensinar”; denuncia o antieducacional sistema de notas dos Estados Unidos; comenta sobre o papel exercido pela família no desempenho escolar; relembra a descoberta da leitura quando ainda novo e a aprendizagem com os autores que conhecera.
Depois, enquanto professor discorre sobre a angústia vivida por pensar em não estar fazendo o melhor; sobre o sentimento de incapacidade que muitas vezes o invadia; sobre a perplexidade frente à turma; e sobre a inevitável pergunta: o que estou fazendo aqui? Não foram poucas as noites em que dormia mal, preocupado, até entender que o professor é, no fundo, um aluno perpétuo. “O processo de tornar-se um professor eficaz é todo feito de tentativa e erro, e é muitas vezes bastante penoso e exaustivo.”
Também a dificuldade encontrada à adequação à competitiva estrutura acadêmica, a percepção da instabilidade dos padrões de excelência acadêmicos, a pressão por publicação a que são submetidos os professores expresso pela máxima: “Publique ou morra!” é angustiante.
Já mais maduro, Parini permite-se algumas constatações: a certeza da importância da leitura em voz alta para a formação do leitor, a consciência de que o professor é àquele que dá passagem ao conteúdo, e a escolha de uma persona, de uma máscara e de um estilo pessoal de se vestir, também são vozes que falam aos alunos, não se trata de ensinar algo, mas de “se ensinar”. “A noção do ‘verdadeiro’ eu é romântica e falsa”, afirma ele. O que fica, longe de ser o conteúdo, é um modo de ser no mundo, de encarar a vida. À primeira vista pode parecer contraditório, mas não o é. Os alunos querem sentir confiança e só se consegue isso com alguma segurança, e seguro pode-se assumir um estilo, um jeito de ser.
Assim, o autor relata-nos sua passagem por alguns estilos escolhidos com base em professores que tivera. Os modos de falar, as roupas que usavam que, de certa forma diziam a ideologia a que pertenciam, os modos de agir, as mudanças nos tons, freqüência e altura da voz, as piadas utilizadas para assegurar-se da atenção dos alunos.
Parini lembra-nos também que os alunos tendem a atender às expectativas dos professores e que desta forma, passando por uma fase experimental, estão a procura de uma ideologia, e o processo de identificação com um ou outro professor é inevitável.
Também declara que a experiência de escrever é mais bem sucedida quando está em período de aula: “Ensinar organiza minha vida, dá estrutura à minha semana, põe diante de mim certos objetivos...”, no entanto, adiante, o autor diz desperdiçar grande parte do tempo, mas não se importa visto que a preguiça é essencial para a criatividade.
Sem dúvida, uma obra para ser lida pelos professores mais novos, de modo que possam imaginar o que está por vir, e pelos mais velhos, que se identificam aqui e ali com o autor por já terem vivido situações semelhantes.


CINE-DEBATE


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
EM EDUCAÇÃO




Dia: 21 de maio de 2009
Horário: 13h às 16h
Local: Centro I – Av. Presidente Vargas, 642- 22º andar, Auditório 3
Alunos: Graduação em Pedagogia e Doutorado/Mestrado em Educação

Debatedores:
Drª Marlene Carvalho (PUC - Pet)
Drª Sonia Mendes (UNESA)
Drª Ana Canen (UFRJ)

Graduação: 5h PTP

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Nosso amigo Vicente e sua Banda ganharam um concurso de bandas em Jacarepaguá. Quem quiser conferir, será no sábado na Lona Cultural Jocob do BAndolin
Nos dias 6 e 7 de novembro de 2009 promoveremos, na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO, o V Encontro Estadual do Rio de Janeiro das Escolas organizadas em ciclos.Ainda não fechamos a programação e os horários, mas este ano pretendemos abrir para inscrição de trabalhos na modalidade pôsteres (somente sobre experiências escolares em ciclos).O site da Associação Pró-Educa foi atualizado, e as informações serão repassadas pelo mesmo, no link “eventos futuros”. Também no site da Associação você pode encontrar o resumo do volume 4 da Coleção Ciclos em Revista “Avaliação: desejos, vozes, diálogos e processos.”Endereço do site: www.pro-educa.or.br

quarta-feira, 13 de maio de 2009

domingo, 10 de maio de 2009

"Caminhando por Negras Geografias no Centro do Rio"
13 DE MAIO DE 2009, quarta-feira -
121 ANOS DE ABOLIÇÃO ROTEIRO A PÉ E GRÁTIS
Encontro: Estação do metrô Praça Onze, às 14 horas
Inscrições: roteirosgeorio@ uol.com.br ou celular 8871 7238
Roteiro a pé, grátis. Com tempo chuvoso, roteiro cancelado.
Coordenação: Prof. Dr. João Baptista Ferreira de MelloColaboração dos bolsistas: Ruan Rocha, Melissa Anjos, Ivo Venerotti, Olga Maíra Figueiredo
Projeto de Extensão ROTEIROS GEOGRÁFICOS DO RIO do NEPEC – Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Espaço e Cultura Departamento de Geografia Humana – INSTITUTO DE GEOGRAFIA - CTC UERJ – UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Término por volta das 18 horas

ROTEIRO NOTURNO NO CENTRO DO RIO A PÉ ENCONTRO NO ADRO DA CATEDRAL PRESBITERIANA (NA CONFLUÊNCIA DA PRAÇA TIRADENTES COM A RUA DA CARIOCA)
DIA 14 DE MAIO DE 2009 - QUINTA-FEIRA - 20 HORAS E 30 MINUTOS Término por volta de vinte e três horas e 30 minutos em tempo de se embarcar no metrô ou de saborear uma pizza na Lapa ­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­
ROTEIRO NOTURNO NO CENTRO DO RIO A PÉ ENCONTRO NO ADRO DA CATEDRAL PRESBITERIANA (NA CONFLUÊNCIA DA PRAÇA TIRADENTES COM A RUA DA CARIOCA)
REPETIÇÃO NO DIA 28 DE MAIO DE 2009 - QUINTA-FEIRA - 20 HORAS E 30 MINUTOS
DESCORTINANDO AS GEOGRAFIAS DOS BAIRROS: CATETE, FLAMENGO E GLÓRIA ENCONTRO: PORTARIA DO MUSEU DA REPÚBLICA 9 e 30 da manhã – DIA 30 DE MAIO DE 2009 - sábado
Coordenação: Prof. Dr. João Baptista Ferreira de Mello Bolsistas participantes: Ruan Rocha, Ivo Venerotti, Olga Maíra Figueiredo e Melissa Anjos do NEPEC - Instituto de Geografia da UERJ – CTC - UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Informações: roteirosgeorio@ uol.com.br
celular 8871 7238 - GRÁTIS – com tempo chuvoso, roteiro adiado.