Perfil

Minha foto
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Professora, Mestre em Educação, Psicopedagoga, Especialista em Avaliação Educacional. Atualmente, ministra palestras sobre LEITURA E INTELIGÊNCIA, também escreve material de língua portuguesa EAD para o CCAA e para a EDUCOPÉDIA.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Copo do ensino médio está vazando

ANTÔNIO GOIS ( FOLHA DE SÃO PAULO)DA SUCURSAL DO RIO

A explicação para a crise do ensino médio, desta vez, não poderá recair sobre os suspeitos habituais: pobres que, uma vez incluídos, puxam as médias para baixo por causa de seu nível socioeconômico.

Desde 2003, tanto o censo do MEC quanto a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE, indicam que as matrículas neste segmento estão estáveis -com viés de baixa- entre 8 e 9 milhões de alunos.

A estabilidade seria boa notícia caso estivéssemos próximos da universalização do ensino entre jovens. Mas, nos últimos cinco anos com dados disponíveis, o percentual de brasileiros entre 15 e 17 anos fora da escola estacionou no inaceitável patamar de 18%.

Usa-se muito o batido clichê do copo meio cheio e meio vazio na análise de quase todos os indicadores brasileiros.

De fato, ver apenas o copo meio vazio é injusto com um país que, como o Unicef destaca em seu relatório, tem avanços a mostrar, especialmente no ensino fundamental. Mas olhar só o copo meio cheio seria um exercício tolo de otimismo, pois ainda há muito a fazer.

Mais importante, no caso da educação brasileira, é olhar o movimento e sua intensidade.

É por isso que o ensino médio preocupa. Neste segmento, o Ideb (índice de qualidade do MEC) não avançou, paramos de incluir os mais pobres e a reprovação aumentou. É como se o copo, em vez de encher, estivesse vazando.

E pioramos justamente num dos mais vergonhosos indicadores educacionais do país: as taxas de reprovação. No caso, não cabe perder tempo com o falso dilema entre aprovar automaticamente quem não aprendeu ou reprovar como punição.
Em primeiro lugar, há farta evidência de que a repetência não melhora o desempenho. Além disso, trata-se de uma discussão restrita ao ensino fundamental, pois são poucas as escolas com ciclos no ensino médio.

Por último, para quem ainda insiste em defender a reprovação como política educacional, uma visita à página de estatísticas da Unesco mostrará que, de um conjunto de mais de 150 países comparados na educação secundária, apenas oito apresentam taxas de repetência superiores à brasileira.

Com todo o respeito a nações como Togo, Congo, Burundi ou Níger, qualquer indicador educacional que nos aproxime desses países é evidência incontestável de que algo está realmente muito errado.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

SOU VOLUNTÁRIA!

COMO TUDO COMEÇOU

No dia que o município abriu as inscrições para o programa de voluntariado, inscrevi-me. Enfim a oportunidade de poder trabalhar na educação pública, embora sem receber um salário por isso. Apenas módicos cem reais de ajuda de custo.
Bem, quase um mês depois fui convocada para uma reunião, junto com outros vountários, onde apresentaram-nos alguns dados sobre a rede e as escolas que aceitaram ter voluntários e entregaram-nos uma ficha para ser preenchida.
Duas semanas depois fui convocada para aquilo que eles chamaram de capacitação: a entrega de um ofício para apresentar-me na escola.


NA ESCOLA

Fui muito bem recebida na escola! Combinamos o horário de trabalho e começo na 4a. feira! Perguntei se havia alguma orientação... nada.
Bem, vou montara meu planejamento....depois conto pra vocês.

domingo, 7 de junho de 2009

Concurso

Estão abertas as inscrições para professores do Pedro II